Desporto

Nacional queixa-se de "oito penáltis contra, zero a favor"

Foto MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
Foto MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

O treinador-adjunto do Nacional da Madeira queixou-se hoje de o clube não ter ainda qualquer penalti a favor na I Liga. Vítor Vinha, que substitui habitualmente Luís Freire na entrevista rápida após os jogos, reagia à derrota frente ao B SAD, precisamente com o segundo golo que desempatou o jogo a ser na marcação de grande penalidade, numa falta que não passou incólume pelo monitor do VAR.

Questionado sobre o lance, atirou: "Não vou discutir essa questão. É um facto. Oito penáltis contra, zero a favor. Por isso, vamos estar atentos a tudo."

Já na sala de imprensa do Estádio do Jamor, o treinador principal nacionalista apontou ao estado do relvado, que tem gerado muita polémica e passou recentemente no crivo dos inspectores da Liga.

"Quando os jogos são disputados nestes campos, completamente impraticáveis para fazer um futebol ligado, temos de nos adaptar à realidade", disse, citado pela Lusa. "O campo estava pesado, enlameado, com água, e as duas equipas não podiam ter feito melhor".

E continuou: "Foi um jogo de luta, de bravura, entrega e disponibilidade física. A primeira parte foi bem conseguida. Na segunda parte, houve dois ou três lances do Belenenses na área e, num lance de fora de jogo de três metros, o árbitro assinalou penálti. Assim se decidiu o jogo."

Além disso, Luís Freire referiu que "o jogo foi o possível, a minha equipa entregou-se completamente e era impossível fazer mais", não deixando de lançar o reparo: "Estamos numa Liga profissional. Eu já joguei em distritais e hoje tivemos de jogar nestas condições. Se é bom assim, deixem estar. Isto é futebol? Se é o que as pessoas gostam, jogamos onde for."