Madeira

PSD afirma que CMF é incapaz de cumprir as próprias promessas

Paula Menezes critica falta de andamento de projectos que o executivo tem em mãos

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A vereação do PSD eleita à Câmara Municipal do Funchal critica o que considera ser uma falta de capacidade do executivo em dar andamento aos processos que tem em mãos. Paula Menezes refere que estes projectos não avançam "devido à incompetência e à falta de rigor de quem «está mais preocupado em anunciar do que em cumprir com os seus Munícipes», evidências que deixam muito a desejar quanto à sua credibilidade".

“Quando temos um executivo que se limita a trazer assuntos gastos, que não avançam pela sua incompetência e que fecha os olhos à realidade que importa debater, democraticamente, nestas reuniões de vereação, todos e quaisquer contributos que possam ser dados caem no vazio e nada acrescentam a quem há muito deixou de governar para dedicar-se à sua campanha política”, refere a vereadora social-democrata.

A vereadora aponta que “na reunião desta quinta-feira, limitamo-nos a abordar matérias que, no nosso entender, não são essenciais e que, ainda por cima, continuam por concretizar devido à falhas e lapsos de uma autarquia que, pelos vistos, nem sabe cumprir requisitos ou formalidades processuais”. Em causa o facto do Executivo ter voltado a apresentar, neste encontro de vereação, processos já por diversas vezes analisados, nomeadamente o Centro Integrado de Gestão Municipal, a operação de reabilitação urbana na zona da Corujeira (que voltou atrás devido a erros de procedimento) e os projetos vencedores do Orçamento Participativo.

Paula Menezes que, lamentando a falta de capacidade e vontade do Município em cumprir com as suas promessas, vai mais longe ao afirmar que o Funchal precisa de um executivo que “aborde os assuntos do princípio ao fim e que apresente as soluções com que se compromete, ao contrário de ficar sempre pelo meio e viver de meias-verdades e meias-soluções”.

“Antecipando que o executivo venha, pela enésima vez, culpar o PSD pelo chumbo ao Orçamento para justificar a sua inércia, é importante que os funchalenses saibam que as obras e as soluções que não avançam no tempo, há anos, devem-se, exclusivamente, à falta de vontade política e de competência de quem governa este Município”, concluiu a vereadora.

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