Madeira

"Em 47 anos de democracia, o CDS vai ter um vereador executivo na CMF", assinala Rui Barreto

Líder regional diz que CDS atingiu os três objectivos a que se propôs nas eleições autárquicas

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A Comissão Política Regional CDS-PP Madeira reuniu-se, este sábado, no Hotel Meliã Madeira Mare, no concelho do Funchal, seguida da reunião do Conselho Regional do partido.

Uma reunião que decorreu passado praticamente um mês desde a realização das eleições autárquicas de 26 de Setembro.

Esse foi, aliás, um dos três pontos que estiveram em discussão na reunião do órgão executivo dos centristas, que tinha na ordem de trabalhos a análise dos resultados eleitorais, mas também a análise da situação política regional e a eleição dos delegados regionais ao Congresso Nacional do partido marcado para 27 e 28 de Novembro em Lamego.

O líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, começou por fazer um agradecimento ao partido, a todos os militantes, aos colaboradores do CDS e, acima de tudo, a todos os candidatos que se disponibilizaram para a campanha autárquica.

Rui Barreto, que voltou a reiterar que o CDS foi absolutamente determinante para resgatar a Câmara Municipal do Funchal aos socialistas, sublinhou também que o partido conseguiu atingir os três objectivos a que se propôs nas últimas eleições: vencer a Câmara Municipal de Santana, resgatar o Funchal ao Partido Socialista e manter ou aumentar o número de mandatos.

“Nós vencemos e o Partido Socialista e a esquerda perderam”, disse, depois de assinalar a vitória inequívoca da Coligação PSD/CDS ‘Funchal Sempre à Frente’.

“Pela primeira vez, em 47 anos de democracia, o CDS vai ter um vereador executivo na Câmara Municipal do Funchal, com a Margarida Pocinho, que ficará encarregue das áreas sociais e da educação”, afirmou.

De acordo com o líder do CDS, foi no Funchal que o partido obteve o maior aumento de mandatos face a 2017, tendo passado de 16 para 28 eleitos, uma subida de 25%. Além disso, referiu, os eleitos do CDS integram os executivos de três freguesias (Santo António, São Martinho de São Pedro). No todo regional, o partido subiu de 106 para 108 autarcas eleitos.

O acordo autárquico com o PSD contemplou coligações em sete concelhos (Funchal, Santa Cruz, Machico, Porto Moniz, São Vicente, Ponta do Sol e Porto Santo).

Na Ribeira Brava, onde os centristas apoiam, desde 2013, o Movimento Independente ‘Ribeira Brava em Primeiro’, liderado por Ricardo Nascimento, o CDS manteve um vereador, o Presidente da Junta e Freguesia da Ribeira Brava e os restantes mandatos na Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.

No Porto Santo, onde também “foi importante o contributo do CDS para vencer o PS”, os centristas têm 3 eleitos.

“Temos colocado o CDS no arco da governação desde o Congresso de 2019”, afirmou, salientando que “estamos do lado certo da história e queremos continuar a estar desse lado para continuarmos a trabalhar para o futuro da Madeira e dos madeirenses”.

“Quero um CDS influente, um CDS que marca pela sua doutrina, pelos seus valores, pelo seu pensamento livre, pela forma que olhamos para a economia, mais liberal”, concluiu.