Madeira

Construção da rede hídrica de combate a incêndios florestais pronta até ao Verão

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Até ao início do próximo Verão deverá estar concluída a obra construção da rede hídrica de combate a incêndios florestais integrada no projecto da Faixa Corta-Fogo do Caminho dos Pretos, hoje visitada pelo Presidente do Governo Regional.

Miguel Albuquerque à chegada ao local onde já decorrem trabalhos para a construção de reservatório com 1.500 metros cúbicos de capacidade, em betão armado, dirigiu-se à secretária regional do Ambientes e Alterações Climáticas, Susana Prada, com um reparo:

"Isto tem um problema que temos que resolver! Não pode ficar pronto só em Setembro. Tem de ser mais cedo, por causa dos incêndios" reclamou o presidente do Governo. Susana Prada reagiu de pronto, para admitir que a obra deverá estar pronta já “em Junho ou Julho”, apontou.

Depois, já aos jornalistas, Albuquerque destacou a importância do investimento. “Nós estamos a trabalhar com o devido planeamento e com a devida antecedência, no sentido de prosseguirmos a construção da Faixa Corta-Fogo” que no total cobrirá uma área de 640 hectares com o propósito de “proteger a cidade do Funchal”.

Fez saber que já foram feitas as intervenções previstas em “cerca de 44%” da área em causa, o que corresponde a “cerca de 280 hectares” onde a intervenção incluiu o “desbaste das infestantes, a plantação de plantas endémicas da Madeira”, apontou.

Aproveitou para voltar a “agradecer aos privados” que cederam “cerca de 100 hectares” da área já intervencionada, nesta que é “uma obra importantíssima para o futuro da cidade e em termos de ordenamento também da nossa cidade do Funchal”, sublinhou.

Albuquerque admitiu também “melhorar a intervenção no Concelho de Santa Cruz e vamos prosseguir também na Calheta”, disse.

A rede hoje visitada estende-se ao longo de todo o Caminho dos Pretos, entre o Terreiro da Luta e o Palheiro Ferreiro e no acesso ao Curral dos Romeiros, representando um investimento de 2.141,000 euros, sendo o mesmo financiado a 85% pelo PRODERAM.

A rede hídrica comporta 20 bocas-de-incêndio, dispostas ao longo de 9 quilómetros de condutas, bem como um reservatório de 1.500 metros cúbicos em betão armado, câmaras de perda de carga e caixas redutoras de pressão.

A empreitada integrada na Faixa Corta-Fogo e tem por objectivo "assegurar água de forma rápida e em quantidade suficiente aos bombeiros, garantindo uma maior eficácia no combate a fogos florestais e, consequentemente, conferindo mais segurança a pessoas e bens".

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