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Um 'capacete azul' morto e dois feridos por mina artesanal no norte do Mali

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Um 'capacete azul' morreu e dois ficaram hoje feridos após a explosão de uma mina artesanal no norte do Mali, confirmou a força da Organização das Nações Unidas (ONU) responsável por manter a paz no país, a MINUSMA.

"Após a explosão, dois soldados da paz ficaram gravemente feridos e um deles, infelizmente, sucumbiu aos ferimentos durante a sua evacuação médica", adiantou o comunicado da MINUSMA.

A nota informou ainda que a explosão ocorreu por volta das 15:00 locais (15:00 de Lisboa) perto de Tessalit, uma vila da região de Kidal, no nordeste do país.

Nos últimos três dias, cinco 'capacetes azuis' morreram no Mali, país da África Ocidental onde a missão de paz da ONU se encontra desde julho de 2013.

Na quarta-feira, pelo menos três ?capacetes azuis', todos oriundos da Costa do Marfim, morreram num ataque de um grupo armado não identificado, no eixo entre Douentza e Timbuktu, no noroeste do país.

A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado em 2012, quando vários grupos rebeldes e organizações fundamentalistas tomaram o poder do norte do país durante 10 meses.

Independente desde 1960, o Mali viveu, em 18 de agosto, o quarto golpe militar na sua história, depois dos episódios ocorridos em 1968, 1991 e em 2012, na sequência do qual foi destituído da Presidência Ibrahim Boubacar Keita.

Portugal tem desde 01 de julho uma Força Nacional Destacada no Mali, no âmbito da Minusma, que inclui 63 militares da Força Aérea Portuguesa e um avião de transporte C-295.

O objetivo da missão portuguesa é assegurar missões de transporte de passageiros e carga, transporte tático em pistas não preparadas, evacuações médicas, largada de paraquedistas e vigilância aérea e garantir a segurança do campo norueguês de Bifrost, em Bamako, onde estão alojados os militares portugueses.

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