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Trump diz que "reconstruir" Exército "foi uma honra"

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O Presidente cessante dos Estado dos Estados Unidos da América, Donald Trump, enviou hoje uma mensagem às tropas norte-americanas, dizendo que "reconstruir" o Exército "foi uma honra", destacando o investimento da sua administração no Pentágono.

"Foi uma honra reconstruir o nosso Exército e apoiar os nossos corajosos homens e mulheres no uniforme", afirmou Trump, numa declaração divulgada pela Casa Branca.

Trump, que será substituído pelo democrata Joe Biden, declarado vencedor das eleições de novembro de 2020, destacou o investimento de 2,5 mil milhões de dólares (2,06 mil milhões de euros) que permitiu "novos bonitos equipamentos".

"Estarei sempre comprometido em travar as infinitas guerras", assinalou o ainda chefe de Estado, que sublinhou que as tropas militares dos EUA no Afeganistão estão "no número mais baixo em 19 anos".

Trump destacou que, da mesma forma, as tropas presentes no Iraque na Síria estão "no número mais baixo em muitos anos".

Em 13 de dezembro, os Estados Unidos anunciaram que tinham começado a reduzir a suas tropas de 4.500 para 2.500, num processo que esperam concluir até 15 de janeiro, argumentando que as suas tropas e as da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) continuarão a conseguir prestar apoio às forças afegãs.

Washington concordou retirar as suas tropas com os talibãs em fevereiro do ano passado, em Doha, até maio do próximo ano, tendo já retirado uma grande parte dos cerca de 12.000 militares que tinha no país.

Em setembro de 2020, 17 anos após a invasão do Iraque, os EUA anunciaram que iriam reduzir o seu contingente militar no país, de 5.200 para 3.000, afirmou então o diretor do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o tenente-general Kenneth McKenzie.

Em outubro de 2019, Trump deu luz verde à retirada das tropas na Síria, onde os norte-americanos tinham iniciado uma intervenção militar em setembro de 2014, meses após a proclamação de um califado por parte do grupo 'jihadista' Estado Islâmico neste país e no Iraque.

No meio de uma atmosfera tensa que cercou a transferência do poder nos Estados Unidos da América -- que atingiu o seu pico com a invasão do Capitólio por parte de apoiantes do atual Presidente, em 06 de janeiro, e que resultou na morte de cinco pessoas --, os principais generais das Forças Armadas norte-americanas reconheceram que em 20 de janeiro Joe Biden tornar-se-á no seu comandante-em-chefe, um cargo inerente ao chefe de Estado.

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