Madeira

NÓS, Cidadãos! exige reforço de psicólogos nas escolas da Madeira

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O NÓS, Cidadãos! pediu um reforço de psicólogos nas escolas da Madeira. Até porque, explica através de um comunicado de imprensa, mesmo antes da pandemia, "a Organização Mundial de Saúde já tinha anunciado que a saúde mental das crianças e jovens é uma área-chave para a qual os profissionais de saúde – e decisores políticos – devem dirigir a sua atenção".

"Na Região Autónoma da Madeira não se conhece nenhum Programa Regional de Saúde Infantil e Juvenil, o qual deveria incluir como uma das suas principais linhas de actuação (e prevenção) o investimento em estudos e no tratamento das múltiplas perturbações emocionais e do comportamento das crianças e jovens em idade escolar, para além de desenvolver um conjunto de estratégias de prevenção e promoção da saúde mental, entre as quais, programas de educação sobre saúde mental na idade escolar, prevenção da violência e do abuso de drogas ou programas de desenvolvimento pessoal e social", refere.

Além disso, afirma que "as duas maiores escolas Secundárias do Funchal (Escola Secundária Francisco Franco e Escola Secundária Jaime Moniz), frequentadas por mais de 2000 alunos cada – e onde chegam cada vez mais jovens com diversas dificuldades e necessidades educativas especiais, ou seja, problemas comportamentais, desenvolvimentais ou emocionais – têm apenas um psicólogo que trabalha no Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)". Um número que, segundo aquele partido, é "manifestamente insuficiente e que, seguramente, inviabiliza que estes profissionais desenvolvam, na plenitude e com eficácia, a sua actividade e atendam todos aqueles que os procuram".

Diz ainda, em jeito de conclusão, que para o NÓS, Cidadãos!, "não vale a pena o Secretário da Educação vir dizer que não são necessários mais psicólogos nas escolas", pois "a realidade e verdade, essa é bem diferente daquilo que diz o seu discurso político, e só mesmo quem não conhece o que se passa actualmente dentro de uma sala de aula ou nos recintos escolares pode dizer que tudo está bem e nada mais há a fazer e a melhorar".

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