O presidente do Governo Regional disse hoje que o presidente do PS-M foi um dos que se manifestou contra a imposição do uso de máscara na via pública na Região, quando a medida foi revelada, em finais de Julho.

Numa altura em que se debate na República a necessidade de implementar uma medida idêntica, Miguel Albuquerque referiu que o deputado do PS-M disse que era “um absurdo e alguns empresários também disseram que era ‘o fim do mundo’”. O presidente do Governo foi mais além e lançou o desafio: “Esse senhor (Paulo Cafôfo), coitado dele, não acerta uma. É aquilo que eu costumo dizer: não acerta uma. Fez um estardalhaço que era a violação de não sei quê mais não sei quantos. Agora pergunto, o que é que ele acha do assunto?”.

De facto, quando questionado sobre a decisão do executivo madeirense, Paulo Cafôfo considerou, em 29 de Julho, que a medida era “desproporcional à situação da covid-19 na Região”.

O presidente socialista disse mesmo que tal obrigação passaria uma “mensagem prejudicial par o Turismo” e “contraditória”.

“Por um lado passa-se a mensagem de que a Região é um destino seguro, mas por outro obriga-se os turistas a usar máscara”, sublinhou Cafôfo, alertando que o Governo Regional deveria actuar “onde interessa”, através de uma “maior fiscalização de eventos”, tendo dado, na altura, o exemplo do rali.

"Uso generalizado de máscara é desproporcional à situação da covid-19 na Região"

Paulo Cafôfo alerta que medida pode ter impacto prejudicial no Turismo

Erica Franco , 29 Julho 2020 - 13:13

Conclusão

Miguel Albuquerque disse hoje a verdade quando referiu que Paulo Cafôfo tinha tornado pública a sua discordância em relação ao uso obrigatório de máscara.