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Estados Unidos colocam a China na lista negra do tráfico humano

Foto Reuters
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Os Estados Unidos adicionaram a China a uma lista negra de países que não lutam o suficiente contra o tráfico humano, que integra 23 países, incluindo a Síria, a Coreia do Norte e a Rússia.

O relatório anual do Departamento de Estado norte-americano ontem divulgado incluiu nomeadamente o tratamento dispensado à minoria uigur, que é alvo de trabalho forçado, e ainda o repatriamento forçado de refugiados norte-coreanos na China.

A diplomacia norte-americana acredita que Pequim “não está a fazer esforços significativos” para resolver esta situação.

Pequim “não tomou medidas sérias” para solucionar a questão, declarou o secretário de Estado norte-americanos, Rex Tillerson.

“Os consumidores norte-americanos devem reconhecer que poderão ter uma ligação indesejada com o trabalho forçado” através dos produtos que compram, acrescentou o secretário de Estado.

Os países que estão situados no nível três desta lista sobre o tráfico de pessoas, o mais baixo da tabela, podem ser objeto de sanções que vão desde a restrição na assistência norte-americana ao término de trocas culturais ou educativas com os Estados Unidos.

Estas medidas punitivas são deixadas ao critério de apreciação da Casa Branca.

A República Democrática do Congo (RDCongo), a República do Congo e o Mali estão igualmente nesta lista, nomeadamente pela sua permissividade tolerância às crianças-soldados.

O Haiti, que havia descido no ano anterior, subiu para o nível dois graças “aos esforços significativos” na luta contra o tráfico de seres humanos, mas continua “sob vigilância”.