Chega propõe pacote de medidas urgentes contra toxicodependência na Madeira
O Chega apresentou esta, quinta-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira, um projecto de resolução com medidas integradas para combater a toxicodependência e o tráfico de novas drogas sintéticas no arquipélago. A iniciativa surge após reuniões com entidades como a Autoridade Regional de Atividades Económicas, Polícia de Segurança Pública e Polícia Judiciária, que confirmaram a gravidade da situação no território insular, garante o partido através de comunicado enviado à imprensa.
O líder regional do Chega, Miguel Castro, justificou a proposta com críticas às políticas actuais: "Não podemos continuar reféns de leis nacionais permissivas, que abrem caminho à impunidade e enfraquecem o combate às drogas. A Madeira exige respostas firmes, rápidas e coordenadas. Este projecto prova que o Chega é a única força política capaz de transformar indignação em propostas concretas."
Segundo o partido, o consumo de drogas sintéticas tem crescido de forma alarmante, especialmente entre os jovens, com impacto na saúde pública e na segurança. Os contactos com forças de segurança e entidades técnicas terão confirmado a necessidade de medidas imediatas face ao aparecimento constante de novas substâncias psicoativas.
A bancada do Chega na ALM enfatizou que se trata de um plano de acção concreto: "Este projecto não é apenas uma denúncia. É um plano de acção que aponta soluções concretas e executáveis. A toxicodependência não pode continuar a ser tratada com comissões inúteis e leis permissivas. É tempo de devolver segurança às ruas e esperança às famílias que vivem este drama."
Embora não tenha revelado todos os detalhes, o Chega garante que a proposta vai além da repressão, incluindo mecanismos de prevenção, saúde, reinserção e fiscalização, em articulação com as forças de segurança e serviços de saúde regionais.
Miguel Castro concluiu com uma crítica ao Executivo madeirense: "O Governo Regional pode continuar a fingir que não vê, mas o Chega vai continuar a expor, propor e lutar até que a Madeira deixe de estar refém deste flagelo. Aqui não há medo de enfrentar interesses instalados - há coragem para mudar".