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"À semelhança de Odemira, a Câmara do Funchal tem de fiscalizar as casas sobrelotadas por imigrantes"

Quem o diz é a candidatura do Chega à CMF

Cabeça-de-lista do Chega à CMF, Filipe Santos.
Cabeça-de-lista do Chega à CMF, Filipe Santos.

O Chega considera urgente a fiscalização de habitações sobrelotadas por imigrantes no Funchal, comparando a situação com o que aconteceu recentemente no concelho de Odemira, no distrito de Beja, onde as operações de fiscalização resultaram na detenção de imigrantes em situação ilegal.

Segundo o partido, a Câmara Municipal do Funchal tem competências para fiscalizar estas habitações e deve actuar para avaliar quantas pessoas vivem no mesmo apartamento, os riscos para a saúde pública e garantir o bem-estar da vizinhança.

A formação política propõe a criação de uma brigada de fiscalização conjunta, envolvendo a Câmara Municipal, a GNR, a PSP e a Autoridade de Saúde, para intervir nos casos de sobrelotação de habitações.

O Chega identifica as freguesias de São Martinho, São Pedro (zona dos Arrifes) e São Roque (zonas altas) como locais onde existem situações de sobrelotação que, na sua perspectiva, atentam contra a saúde pública, a segurança da vizinhança, a qualidade de vida das freguesias e o concelho do Funchal.

O partido critica a falta de acção das autoridades locais, considerando inaceitável que noutros concelhos haja fiscalização com resultados concretos, enquanto no Funchal "se fecha os olhos a um problema que todos conhecem".

Joaquim Ribeiro, candidato do Chega à Junta de Freguesia de São Pedro, afirma: "A sobrelotação de casas na nossa freguesia é nefasta para a saúde pública, para a vizinhança e para a cidade. A Câmara tem de intervir."

Por sua vez, Mónica Fernandes, candidata à Junta de Freguesia da Sé, reforça que "este é um caso de saúde pública que tem de ser fiscalizado."