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Eleições Autárquicas Madeira

Mudança, alternativa e estabilidade

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No debate da TSF-Madeira, Basílio Santos, candidato do JPP, afirmou que se apresenta às eleições para “repor o atraso” e dar à Calheta “uma oportunidade de mudar e virar a página”. Criticou o PSD por estar “agarrado a ideologias passadas e a interesses” e lembrou que, em cinco anos, o município geriu um orçamento de 99 milhões de euros “sem uma obra estruturante”, acumulando ainda uma dívida de 4 milhões de euros.

Sofia Canha, candidata do PS, destacou-se como “a mais resiliente”, qualidade que diz resultar dos valores democráticos e da procura constante de justiça. “Quem lidera um projeto tem de ser resiliente. Procuro acrescentar algo de bom em tudo o que faço”, afirmou, advertindo que “não pode haver duas Calhetas: uma desenvolvida e outra subdesenvolvida”.

Já Doroteia Leça, candidata do PSD, respondeu de forma implícita às críticas do JPP, defendendo que a Calheta “tem futuro, mas com estabilidade política”. Sublinhou que a gestão social-democrata não se limitou a obras de betão: “O dinheiro não se gasta só em cimento, fizemo-lo também na área social”, disse, apontando a proximidade como marca da governação, de resto, reconhecida, aliás, pelos próprios candidatos da oposição.

O debate terminou com três visões distintas para o futuro do concelho: a mudança proposta pelo JPP, a alternativa plural apresentada pelo PS e a continuidade com estabilidade defendida pelo PSD.