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Eleições Autárquicas Madeira

Candidata do Livre apresenta "plano municipal para um Funchal sem barreiras"

Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress
Foto Arquivo/Helder Santos/Aspress

Almejando "um Funchal sem barreiras", na qual defende que "uma cidade livre é uma cidade acessível", a candidatura do partido Livre às eleições Autárquicas de 12 de Outubro para a Câmara Municipal da capital madeirense, Marta Sofia apresenta "plano municipal para um Funchal sem barreiras".

E defende: "O Funchal é uma cidade cheia de vida, mas continua a ser desenhada sem incluir as necessidades se pessoas com deficiência físico-motora, cegas,  ou com baixa visão, idosos ou qualquer pessoa com mobilidade reduzida enfrentam diariamente obstáculos que limitam direitos básicos como circular em segurança, aceder a serviços ou participar na vida comunitária."

Contudo, "calçadas irregulares e escorregadias, rampas inexistentes ou demasiado inclinadas, passeios estreitos, passadeiras sem sinalização tátil ou sonora, escassez de lugares de estacionamento reservado e edifícios municipais sem acessibilidade são  barreiras diárias que não podem ser ignoradas", pelo que para o Livre, "uma cidade só é verdadeiramente livre quando é acessível a todos".

Por isso, a candidatura de Marta Sofia apresenta um "Plano Municipal de Acessibilidade Universal", o qual contém com "medidas concretas que a Câmara tem competência direta para implementar". Entre as quais:

  • "1. Requalificação de Passeios e Ruas – Plano plurianual para substituir calçadas perigosas por pavimento regular e antiderrapante, alargar passeios e garantir rampas com inclinação adequada.
  • 2. Passadeiras Inclusivas – Instalação de sinalização tátil e sonora em passadeiras e semáforos, bem como melhor iluminação para segurança noturna.
  • 3. Acessibilidade em Edifícios Municipais – Auditoria a todos os edifícios e equipamentos da autarquia (escolas, pavilhões, mercados, bibliotecas) e execução das obras necessárias para garantir acesso pleno.
  • 4. Mobilidade Urbana – Criação e manutenção de percursos acessíveis entre zonas de serviços, transportes e equipamentos públicos, com bancos, sombra e zonas de descanso.
  • 5. Licenciamento Responsável – Exigir que novos projetos urbanos e obras privadas licenciadas pela Câmara cumpram normas de acessibilidade desde a fase de projeto.
  • 6. Estacionamento Acessível – Reorganização e fiscalização de lugares reservados para pessoas com mobilidade reduzida, garantindo **sinalização clara e fiscalização efetiva**.
  • 7. Participação Cívica – Criação do Conselho Municipal para a Inclusão, envolvendo associações de pessoas com deficiência para acompanhar e fiscalizar a execução destas medidas."
A acessibilidade não é um luxo, é um direito. Um Funchal livre é um Funchal onde cada pessoa pode circular, trabalhar e viver com dignidade. Estas são medidas concretas, possíveis e da responsabilidade direta da Câmara. Marta Sofia, candidata do Livre à Câmara e Assembleia Municipal do Funchal