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Madeira

Mãe de arguida e inspectores da PJ ouvidos em megajulgamento de droga no Funchal

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

Foi retomado na manhã desta quinta-feira, no tribunal do Funchal (Edifício 2000), o megajulgamento do processo de droga com 28 arguidos, vários dos quais residentes no Bairro da Palmeira (Malvinas), em Câmara de Lobos. Por haver sete arguidos em prisão preventiva, a Guarda Prisional montou um grande dispositivo de segurança, visível, sobretudo, à chegada e à saída da carrinha celular ao tribunal.

Ao longo da manhã, o colectivo de juízas presidido por Carla Meneses ouviu o testemunho da mãe de uma arguida, que procurou justificar a proveniência de alguns milhares de euros e de bens apreendidos. Foram ainda ouvidos dois inspectores da Polícia Judiciária que participaram nas investigações e nas buscas.

O julgamento prossegue nesta tarde. Apesar do processo contar com 28 arguidos, hoje, na sala de tribunal, apenas estão doze. Vários arguidos autorizaram que o julgamento decorresse na sua ausência e alguns são julgados à revelia. Por outro lado, o processo de um dos principais arguidos - um cidadão de nacionalidade são-tomense residente na área de Lisboa e que alegadamente fornecia a droga a traficantes madeirenses – foi separado, pois as autoridades policiais não conseguiram localizá-lo na fase das detenções.

A acusação refere que 8 pessoas de uma família residente no Bairro das Malvinas vendiam droga (sobretudo heroína e bloom, mas também metadona, mefedrona, cocaína, MDMA e canábis) desde o ano de 2019 até ao dia 14 de Maio de 2024.