Fila interminável no aeroporto da Madeira
Passageiros da Ryanair esperam horas para remarcar voos cancelados
O Aeroporto Internacional da Madeira enfrenta pelo segundo dia consecutivo vento muito forte, com rajadas que ultrapassaram os 100 km/h, agravando os constrangimentos para passageiros cujos voos foram cancelados devido à depressão Emília.
Na última hora da manhã, a Gare das Partidas registava uma fila interminável de passageiros da Ryanair, muitos obrigados a passar horas no aeroporto para tentar remarcar os voos, procedimento impossível de realizar via digital. Entre os passageiros, Vítor Martins e Zélia Martins, das Caldas da Rainha, e Gregório Teixeira, residente na Madeira, relataram a frustração e a urgência em chegar a Lisboa.
Na placa do aeroporto, apenas duas aeronaves se encontravam estacionadas: o pequeno avião da Binter, único que ontem conseguiu levantar e aterrar em Santa Cruz, e um Boeing da Ryanair que havia permanecido no estacionamento nos últimos dias e esta manhã chegou a movimentar-se para descolar com destino a Dublin, Irlanda, mas acabou por ser apenas reposicionado, de nariz para a pista.
O vento intenso mantém-se como principal obstáculo à normalização dos voos, prolongando as esperas e a incerteza para passageiros e residentes.
Conforme o DIÁRIO avançou nesta manhã informativa, dos 136 voos, entre chegadas e partidas, programados para este sábado no Aeroporto da Madeira, 105 estão já dados como cancelados: 53 chegadas e 52 partidas.
No total, entre sexta-feira e este sábado, são já 185 os voos cancelados no Aeroporto da Madeira devido aos efeitos da depressão Emília, marcada por vento muito forte, com rajadas que ultrapassaram os 100 km/h.
105 voos cancelados este sábado
Depressão Emília já provocou 185 cancelamentos desde sexta-feira