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Madeira

‘Black Friday’ com arranque tímido no Funchal

Compradores guiados por listas, menor afluência e “promoções mais fracas” marcam a última sexta-feira de Novembro

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Contrariamente ao que tem acontecido em anos anteriores, a última sexta-feira do mês de Novembro, reservada para as famosas promoções da ‘Black Friday’, não arrancou como o previsto.

O DIÁRIO andou pelas ruas do Funchal para ‘medir o pulso’ aos compradores, que se mostraram mais comedidos, seja guiados por listas anteriormente preparadas ou desanimados pela baixa percentagem de descontos que encontraram.

Beatriz Câmara, que trabalha na área da saúde, começou por adiantar que se deslocou à capital madeirense de propósito para aproveitar as promoções para prendas de Natal, “pois é uma solução  de poupança bastante eficaz”.

“Já venho com uma lista das pessoas que tenho prendas para oferecer, das lojas onde comprar, os produtos e os valores para cada um”, apontou, enfatizando que apesar do Natal apelar ao consumismo, “estas promoções permitem poupar alguns euros ao final do mês e cumprir com o que é esperado nesta quadra.

Abordado pelo DIÁRIO, Francisco Sá, de 23 anos, confirmou que também andava a aproveitar as promoções para prendas de Natal, apesar de ter sublinhado que “os descontos este ano estão mais fracos”.

“No ano passado estavam com mais percentagem de desconto. A maior parte dos produtos encontrei apenas a 20% e não a 40%, 50%, como nos anos anteriores”, apontou, sublinhando que vai “esperar por Janeiro para adquirir alguns produtos, porque o desconto é sempre maior depois de passar o Natal.”

Questionado sobre o que achava da afluência, o jovem que trabalha num call-center, respondeu que “está menor do que nos anos anteriores”.

Sofia Abreu, proprietária de uma loja de vestuário localizada na Avenida Zarco, foi mais uma das várias vozes a concordar com a baixa afluência de compradores nesta primeira metade do dia, em comparação com o que normalmente acontece.

Levada a comentar sobre se realmente os descontos estariam mais baixos este ano, a lojista garantiu que conseguiu manter mais ou menos o que tem praticado em anos anteriores.

“Conseguimos manter mais ou menos os mesmos descontos. Selecionamos alguns artigos até 50% e na nova colecção colocamos um incentivo para as pessoas levarem mais peças, ficando na compra de dois artigos um desconto maior”, afirmou.

Em contraste com o que se passa na baixa do Funchal, nas imediações do Madeira Shopping já é notório o aumento da procura, com algum trânsito em torno do edifício.