Bullying na hotelaria
É com enorme revolta que venho, por este meio, escrever esta carta. Já não é a primeira vez que vou almoçar a um restaurante no Porto da Cruz, na Ilha da Madeira, e deparo-me com a cozinheira — ou chefe, não sei bem que função desempenha neste restaurante — devido à falta de respeito pelo ser humano. Ouvi e vi a forma como trata os funcionários dos países de Leste ou asiáticos, a trabalhar no duro e a serem espezinhados como baratas, com vocabulário desumano: “burro”, “tonto”, “fdp” e outros palavrões muito fortes e muito feios. Infelizmente, ainda existe discriminação perante o ser humano. Não é justo, pois estão a trabalhar para viver; não estão a tirar o lugar a ninguém. Esta senhora, que nem esse perfil tem, deveria ir para a escola e a um psicólogo aprender a lidar tanto com o público como com os colegas. É desumano ver estas situações. Eu, como homem, só me apetecia levantar-me, dirigir-me a ela e dar-lhe umas taponas e um esfregão para arear a língua suja que tem!
Peço aos proprietários, ou a quem de direito, que aja nestes casos, pois bullying existe, e é por este motivo que muitos desaparecem, caem em depressão ou em suicídio, devido a vários maus-tratos. Aprendam a conviver em sociedade, seja qual for a raça!
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