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Madeira

Fazer conexões importa

Michelle Maree, empreendedora holandesa radicada na Madeira desde 2021, encerra a 9.ª conferência Inovação e Futuro

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Foto Rui Silva / ASPRESS

A encerrar o ciclo de apresentações da conferência ‘Inovação e Futuro | ThinkBIG: Oportunidades sem Fronteira’, esta terça-feira, 21 de Outubro, no Savoy Palace, Michelle Maree, empreendedora holandesa radicada na Madeira desde 2021, fala sobre a importância de fazer conexões. 

Fundadora e CEO da The Nomad Escape, Michelle tem liderado a criação de uma das comunidades globais mais dinâmicas de networking para nómadas digitais e profissionais remotos, com mais de 14 mil membros em todo o mundo. No palco do Savoy Palace, a empreendedora colocou a plateia a conhecer-se e gritar "YES", (sim, em português) para afirmar que querem crescer e que acreditam que as conexões são mais importantes.

"Conexões, parcerias e movimentos levam-te longe", disse Michelle, que convidou os presentes a ficarem de pé para encontrar oportunidades e para fazer contactos.

"É possível crescer globalmente, basta querer", afirmou, dando a conhecer a sua fórmula para crescer: "Ter uma visão clara, fazer networking de forma inteligente e ter uma experiência elevada."

Com a talk intitulada ‘Expand your Network, Expand your World!’, Michelle Maree partilha a sua visão sobre o poder das conexões humanas, as tendências que moldam o futuro do trabalho remoto e a forma como a Ilha da Madeira tem vindo a destacar-se como hub global de inovação e empreendedorismo digital.

Natural da Holanda, Michelle Maree cresceu numa família disfuncional e foi parar às ruas aos 14 anos. Hoje, aos 31, ensina empresários a criar conexões e a crescer globalmente, com uma ferramenta única, os contactos.

Apontando que o ambiente é muito importante para o nosso crescimento, a oradora que já passou por diversos países do globo destacou que a Madeira é hoje "um grande hub de nómadas digitais".

"Eu crio oportunidades e recebo oportunidades", frisou, acrescentando que além das conexões com pessoas, é importante fazer parcerias com as entidades e instituições locais. 

"O que nós não podemos ver, não podemos ser. Temos de ter uma visão clara sobre o que queremos ser, com quem queremos lidar, onde queremos estar. Todos os dias devemos fazer algo que nos assusta. Precisamos conversar, criar sinergias", explicou. 

"As marcas que lidam com comunidades crescem 2,5x mais do que aquelas que não", revelou, dando nota que as pessoas não compram produtos, compram pertença.