Raio de Luz e Paz no fim do túnel

A proposta feita ontem na Casa Branca tem, potencialmente, pernas para andar e muito mérito.

O grupo terrorista Hamas, subsidiado pelo Irão, depois das incursões israelitas, está a perder a força que tinha e sucessivamente os seus líderes. A Mossad tem-nos perseguido, sem dó nem piedade, onde quer que se encontrem.

A política de Israel não se limita ao regresso dos reféns, vivos ou mortos, mas visa, acima de tudo, a destruição total do Hamas, que continua a esconder-se no meio da população palestiniana, forçada a servir de escudo humano, também ela subsidiada pelo Irão. Este continua a ser o maior financiador do terrorismo no mundo árabe.

É de assinalar que o mundo árabe deseja paz no Médio Oriente. Dinheiro não falta para tornar realidade um continente rico, seguro e próspero.

Embora bastante difícil, o fanatismo tem de ser eliminado para que isso aconteça, com paz duradoura para todo o Médio Oriente.

A sugestão de se apontar o ex-primeiro-ministro Tony Blair como executor da proposta de paz é verdadeiramente louvável, pela sua capacidade, experiência e conhecimento do complexo problema, bem como da política internacional. Eis o tal raio de luz no fim do túnel.

É preciso não esquecer que foi o Sr. Winston Churchill, em 1942, então Ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, quem decidiu em favor de Israel, entre o mundo árabe, por considerar que era a melhor forma de garantir paz no Médio Oriente. O resto é história.

Para uma paz duradoura e menos fome no mundo.

Damião de Freitas