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Madeira

SESARAM admite que "há atrasos na entrega de medicamentos" para o cancro

DIÁRIO revelou, na edição impressa de hoje, o drama vivenciado por doente oncológico à espera de fármaco

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Foto Aspress

Hospital aguarda recepção de ‘ENCORIFENIB’ "até ao final da semana"

O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) emitiu, hoje, uma nota de esclarecimento na sequência da notícia “Falta remédios impede início de tratamento”, que faz manchete na edição impressa deste domingo, 19 de Janeiro, no DIÁRIO.

O nosso matutino noticiou que há mais doentes oncológicos que não conseguem cuidados de saúde por falta de medicamento na farmácia do Hospital.

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Doentes com cancro desesperam por falta de medicamento

Falta de remédio atrasa tratamento do cancro é a manchete desta edição do DIÁRIO de 19 de Janeiro de 2025. "Há mais doentes oncológicos que não conseguem cuidados de saúde por falta do medicamento na farmácia do Hospital. SESARAM confirma ruptura e garante já ter adquirido o fármaco, mas não adianta data de chegada, nem aponta alternativa", acrescentamos. Um drama que pode ficar a conhecer nas páginas 6 e 7.

No comunicado remetido ao final desta manhã à redacção, o SESARAM reiterou a ruptura de fármacos (conforme já havia sido referido na peça), nomeadamente do anticorpo ‘Encorifenib’, pelo qual aguarda um utente numa situação fragilizada.

Sim, é verdade que há atrasos na entrega de medicamentos que em muitos casos inviabiliza a sua utilização, como aconteceu ainda na semana passada com um medicamento específico. Sim, é verdade que também existem ruturas no fornecedor. Sim, é verdade que existem medicamentos exclusivos de um determinado fornecedor. Sim, é verdade que muitos dos medicamentos para o tratamento oncológico não existem nas farmácias comunitárias SESARAM

O SESARAM explica que “o medicamento ‘Encorifenib’ é um dos 2.900 produtos farmacêuticos do Formulário Hospitalar de Medicamentos, e é actualmente dispensado a seis utentes”.

Tal como mencionado na edição impressa, o Serviço Regional de Saúde garante que “o medicamento ‘Encorifenib’ foi devidamente cabimentado” e que, “sendo um produto exclusivo”, não existe um fornecedor alternativo. A nota avança, agora, que “o SESARAM aguarda a recepção do mesmo, até ao final da semana”.

É igualmente sublinhado que “o SESARAM dá resposta a 2.640 utentes oncológicos e realiza diariamente, a dispensa de medicamentos a cerca de 150 utentes, procurando sempre responder com qualidade e segurança”.

O SESARAM indica ainda que “no ano de 2024 disponibilizou cerca de 30 milhões de euros, para os medicamentos da área oncológica”.

Quanto à justificação para o atraso na entrega dos medicamentos, o SESARAM argumenta que “para disponibilizar um medicamento a um doente não basta pagar/ cabimentar”. “Vivemos numa ilha e somos diariamente confrontados com constrangimentos ao nível dos transportes”, pode ler-se no comunicado.

O Serviço Regional de Saúde insiste que “assegura uma gestão na base da transparência e com muito profissionalismo”, recordando que “inclusive, já foi admitido que no mês de Dezembro, a administração foi confrontado com algumas dificuldades financeiras”, entretanto “ultrapassadas com o reforçou financeiro recebido ao longo do mês”.

É ainda reforçado em comunicado que “os desafios com os quais o SESARAM tem-se confrontado, em nada reflectem o compromisso que este Serviço tem para com os utentes da Região”.

Os médicos afectos a área da oncologia nunca desistam dos seus doentes e muitas vezes propõem reajustes terapêuticos, porque o tratamento não está a resultar ou porque pretendem utilizar algum medicamento inovador. Para todas estas situações o conselho de administração e as direcções técnicas estão em plena harmonia. As prioridades está bem definida no SESARAM: assegurar os medicamentos aos doentes SESARAM

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