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Madeira

Provedor do Animal critica Ministério Público no caso do lince do deserto

“O princípio do fim do Bores começou na atitude de um procurador completamente insensível à causa animal”, aponta João Freitas

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Foto Ajuda a Alimentar Cães

O Provedor do Animal na Madeira, João Henriques de Freitas, diz ter recebido a notícia da morte do lince do deserto com “profunda tristeza e consternação” e lamenta o facto da Provedoria do Animal “nunca ter sido tida nem achada neste caso”.

João Freitas afirma que “o princípio do fim do Bores começou na atitude de um procurador completamente insensível à causa animal” e defende que “alguém tem de ser responsável por tudo o que aconteceu”.

“Sabemos que num primeiro momento o assunto estava nas mãos no Ministério Público, que depois achou que já não tinha competência e decretou um fiel depositário e após o mal já estar feito passou para a entidade administrativa.  As entidades deveriam ter como primeiro objectivo a protecção do animal e se este animal estava bem ao cuidado com a respectiva família (estava domesticado como vemos nos vídeos e nas fotografias a dormir nas camas e a brincar com os donos e os outros gatos) nunca deveria ter sido nomeado um fiel depositário”, referiu indignado com o sucedido.

O Provedor do Animal acrescentou ainda que “a prepotência por parte de certos procuradores existe”, lamentando que “nestes casos as pessoas não sejam responsáveis criminalmente”.

Quanto ao lince, que morreu quando estava a cuidado do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN), João Freitas defende que “é importante averiguar a quem pertence a responsabilidade”.

 “Agora há que saber quem mandou dar o tiro ao animal, quem deu o tiro, se era possível imaginar este desfecho, porque é que ele não foi com uma família… um conjunto de perguntas para as quais alguém tem de saber responder porque no fim de contas quem pagou por toda esta trapalhada foi o Bores”, acrescentou.

Morreu o Lince do deserto apreendido no Funchal e devolvido à dona

O lince do deserto que foi apreendido no dia 3 de Julho numa casa do Funchal e entretanto devolvido à proprietária por indicação do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza acabou por morrer.

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