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Madeira

RIR 'atira' a quem encurtou a vida ao lince Bores

Foto DR/Ajuda a Alimentar Cães
Foto DR/Ajuda a Alimentar Cães

O partido Reagir Incluir Reciclar (RIR), através de uma nota de imprensa divulgada esta quinta-feira, deu conta que "acompanha o caso do lince retirado à sua família e vem, por este meio, manifestar publicamente a sua solidariedade para com a família do Bores", não poupando críticas a quem não cuidou devidamente do animal, nomeadamente a questão da sedação que terá levado à sua morte.

"Estamos desde o início profundamente indignados pela denúncia feita, quando este animal vivia livre, feliz, saudável e perfeitamente domesticado pela sua família", frisa a nota assinada pela coordenadora Regional do RIR, Liana Reis. "Mais indignados ficámos quando o mesmo foi retirado à família por autoridades regionais. Ora, se até então este animal não representava perigo para a população, a partir do momento em que é colocado numa jaula em que nada se assemelhava nem ao seu habitat natural nem à realidade em que vivia desde cria, aí sim, puseram-se ao jeito de o tornar agressivo e perigoso", critica.

"Mas não, esta clausura e afastamento da sua família tornou-se em dias de angústia e depressão para o Bores. E o seu regresso a casa, ainda mais incrédulo se tornou! Sedado, porquê? Basearam-se em quê? Em que sinais? Em que sintomas? Quem providenciou esta sedação estaria devidamente preparado e informado sobre o sedativo e dose do fármaco usado?", questiona o RIR.

"Não deixamos igualmente de questionar as circunstâncias em que este animal selvagem chegou à região, bem como a não legalização do mesmo", afiança. "Infelizmente, o Bores foi o principal lesado e o único que não merecia", lamenta. "Esperamos que a justiça seja feita e que alcance as proporções necessárias para que os responsáveis sejam devidamente punidos", conclui.