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Enfermeiros alertam para ruptura de vacinas do Plano Nacional de Vacinação

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Foto Shutterstock

"Há constrangimentos na distribuição de vacinas que integram o Plano Nacional de Vacinação". Em causa estão "vacinas essenciais, que protegem de doenças como o Tétano e a Difteria, a Hepatite B e, ainda, as hexavalentes, pentavalentes e tetravalentes, que agregam uma protecção vacinal contra várias doenças". O alerta foi dado pelos enfermeiros dos cuidados de saúde primários, que estão a reportar a situação à Ordem dos Enfermeiros.

"Há cerca de um mês que estas vacinas têm sido entregues nos centros de saúde em pequenas quantidades, que não são suficientes para suprir as necessidades", referem os enfermeiros citados em nota de imprensa.

Um dos motivos que está a ser apontado para explicar a falta de vacinas é um problema de logística relacionado com a extinção das Administrações Regionais de Saúde (ARS) e a recente criação das Unidades Locais de Saúde.

"A falta de vacinas pode ter implicações na saúde pública ao provocar a diminuição do número de indivíduos com uma cobertura vacinal atempada e adequada", avisam ainda os enfermeiros.

Por seu turno, Luís Filipe Barreira, Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, admite que “a Ordem está muito preocupada” e pede “uma intervenção da Direcção Executiva do SNS para que o problema seja resolvido com a maior brevidade e não se repita no futuro”.

“Os enfermeiros portugueses têm assegurado que o nosso país tem uma das mais elevadas taxas de vacinação do mundo, mas sem vacinas não fazem milagres”, reforça.