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Madeira

Redução da carga fiscal e linha marítima são prioridades para o Chega-Madeira

Foto DR/Chega-Madeira
Foto DR/Chega-Madeira

"A redução do IVA no valor máximo permitido pela Lei das Finanças Regionais e o estabelecimento de uma ligação marítima regular entre a Região e o continente são duas das medidas que foram defendidas pelo CHEGA-Madeira na última legislatura e são causas que o partido pretende continuar a defender na próxima sessão legislativa, caso receba a confiança do eleitorado madeirense para voltar ao parlamento regional", anuncia numa nota de imprensa divulgada esta manhã.

Citando o seu presidente na Madeira, Miguel Castro, refere que "a redução fiscal e concretização do princípio constitucional da coesão territorial por via marítima são dois aspectos fundamentais para a vida da população madeirense, mas que têm sido contínua e repetidamente negligenciados pelo governo regional pelos partidos que o sustentam, os quais, na sua opinião, têm estado muito mais concentrados em encontrar justificações do que em criar soluções".

O também líder parlamentar do partido diz ainda que "a desculpa de que é impossível reduzir os impostos ao máximo do que a lei permite devido a restrições orçamentais é uma falácia total, pois a região tem concedido quase duzentos milhões de euros em fiscais a empresas que não precisam, um valor que é mais do que suficiente para fazer frente às condicionantes que a redução fiscal pudesse causar. O verdadeiro problema é a má-fé e falta de vontade do PSD".

Miguel Castro, diz a nota, "argumenta que a ligação marítima entre a Região e o continente é um assunto que tem de ser visto como prioritário e o qual o partido irá continuar a defender, também com a ajuda do deputado eleito pelo partido pela Assembleia da República" (Francisco Gomes). 

Por isso, entende o responsável que "tem de ficar bem clara a ideia de que a ligação marítima não é um capricho ou um luxo do povo madeirense. Pelo contrário, é um direito que está perfeito enquadrado na constituição portuguesa. Por isso, é importante que exista um entendimento unânime no parlamento regional, que nos dê maior poder de reivindicação junto da República para que o Estado assuma a ligação marítima regular. Quanto ao CHEGA-Madeira, vamos fazer o que nos compete e lutar na Região e na República por este direito", garante.