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Madeira

"Não há pedido nenhum de voto por procuração"

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Os quatros militantes que requereram para que fossem “enviadas para os próprios as referências de pagamento aos militantes, que demonstrem interesse em participar nas eleições directas do PSD-M, no próximo dia 21 de Março de 2024”, contestam o parecer emitido pelo conselho de jurisdição. Dinis Ramos, ex-deputado, um desses militantes, anteriormente eleito à Assembleia da República, diz estar "a ponderar" recorrer para outras instâncias superiores.

“Em momento algum foi pedido voto por procuração. Isso é desvirtuar o requerimento apresentado”, começa por contrapor. E prossegue: “O pedido consistiu num envio actualizado das referências multibanco para os respectivos militantes que ainda não as tinham pago. Um envio individual para essas mesmas pessoas e não para terceiros”, acrescenta ainda o advogado social-democrata.

Continuando: “O pedido que não violaria nenhuma disposição legal, estatutária ou regulamentar e que cujo objectivo era fomentar a participação das largas centenas de militantes que não se conseguem deslocar à sede e que não conseguem ver os seus telefonemas atendidos. Isto não beneficiaria nenhuma candidatura. Beneficiaria, sim, uma maior participação democrática no PSD”, complementa o argumento. Outro entendimento tem o conselho de jurisdição tal como o DIÁRIO já avançou.

De resto, ora bates, ora bato eu, tem sido a toada, uma espécie de ‘ping-pong’ político no qual o PSD-M, dividido, está mergulhado a poucas horas do fim do prazo para pagamento de quotas. De um lado, a candidatura de Manuel António Correia, e do outro, os órgãos do partido que tentam responder a todas as solicitações formais que estão a chamados a responder. E ao que parece não têm sido poucas quanto isso.