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Madeira

Acórdão de maus-tratos no lar do Porto Moniz adiado para depois da Páscoa

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A leitura do acórdão do julgamento da ex-deputada acusada do crime de maus-tratos de idosos no lar do Porto Moniz, que estava prevista para hoje, foi adiada para 3 de Abril, devido à falta do relatório social da arguida.

Face à ausência no processo de elementos actualizados da vida pessoal e profissional da ex-responsável pela instituição, a juiz Joana Dias, que preside ao colectivo, questionou a arguida directamente (através de videoconferência, pois vive agora em Inglaterra) sobre tais informações. A arguida explicou que possui uma licenciatura em Gestão Hoteleira mas que trabalha presentemente como treinadora de cães. Vive numa casa com o companheiro, que é especialista em cibersegurança.

Em relação ao processo, recorde-se que os maus-tratos no lar do Porto Moniz ocorreram entre os anos de 2010 e 2018. Quatro funcionárias da instituição foram condenadas em julgamento que terminou a 6 de Maio de 2022. A ex-responsável geral, que já foi deputada do PSD e que também era acusada, não foi julgada, por se encontrar em parte incerta. Veio depois comunicar ao tribunal que se encontrava a viver em Inglaterra e o seu julgamento teve início a 10 de Maio do ano passado. A arguida, que seguiu as audiências através de videoconferência, negou no tribunal responsabilidade nas más práticas registadas na instituição.

O DIÁRIO está impedido, por ordem da juíza Joana Dias, de revelar a identidade da arguida.