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Assembleia Legislativa Madeira

“Modelo PSD” tem prejudicado a Madeira, afirma Sérgio Gonçalves

PS promete fiscalizar

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A menos de uma semana da decisão de Marcelo Rebelo de Sousa, no que concerne a novas eleições na Madeira, o socialista Sérgio Gonçalves insiste que os madeirenses e os porto-santenses têm direito "a se pronunciar e expressar a sua vontade perante aquilo que se passou".

Na declaração política desta terça-feira, o deputado do PS/M mostrou-se preocupado com a governação nacional, por não reconhecer a Luís Montenegro essas competências, mas assumiu também que nem tudo “correu bem” nos governos de António Costa.

A abrir a sessão plenária, Sérgio Gonçalves apontou o dedo aos partidos que apregoam uma “limpeza” em Portugal, mas que ao mesmo tempo se juntam a partidos que nunca apresentaram soluções para a Madeira. É ao PS que compete fazer a mudança, garantiu. “A Madeira e o Porto Santo terão a oportunidade de apontar a uma verdadeira mudança”.

Na ronda de pedidos de esclarecimentos, outros deputados socialistas voltaram a criticar a solução governativa que se apresenta no contexto nacional, mais ainda pela ingovernabilidade que se augura. “Como será possível esta governação nacional com um líder que esquece a Madeira?”, questionou Sancha Campanella. E "quantos projectos de interesse público foram aprovados por governos do PSD para a Região?", quis saber também Rui Caetano.

Sérgio Gonçalves garantiu que o Partido Socialista da Madeira vai assumir um papel fiscalizador.

Pelo Chega, Miguel Castro disse que "ver nesta casa o PS a falar do PSD, é ver o roto a falar do nu", para lembrar que o PS "não tem sido uma oposição séria. Ou já tinham sido alternativa." Disse ainda que Albuquerque "está escondido atrás de uma imunidade".