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Madeira

JPP acusa GESBA de não apresentar "nem um argumento válido"

Em causa está o esclarecimento da empresa pública sobre o contrato de aluguer de viaturas

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Rafael Nunes, vice-presidente do grupo parlamentar Juntos Pelo Povo (JPP), reagiu ao esclarecimento da GESBA – Empresa de Gestão do Sector da Banana, Lda. relativamente ao aluguer de carros, afirmando que a empresa acusa o partido de tentar "confundir a opinião pública", mas esta, no entanto, não apresenta "nem um argumento válido que suportasse essa acusação e a alegada 'confusão' atribuída ao JPP".

GESBA esclarece opinião pública sobre contrato de aluguer de viaturas

Empresa pública que gere o sector da banana defende que a segurança "deverá ser sempre prioridade"

Marco Livramento , 08 Fevereiro 2024 - 18:41

O vice-presidente do JPP, em comunicado, alude que acontece o contrário: "Na atrapalhação habitual que apenas valida a falta de justificação e argumentos, a GESBA voltou a assumir que “tendo em conta o final do contrato das anteriores viaturas, a gerência de Artur Lima e Jorge Dias renegociou a retoma destas e a entrega de novos veículos para fins inerentes à sua atividade” e que este contrato de aluguer, no valor de mais de 1 milhão de euros, para apenas 17 viaturas ao longo de 4 anos “foi uma solução para proceder à substituição de uma frota como a da GESBA com utilização diária intensa".

Rafael Nunes, que classifica a nota emitida pela empresa pública como sendo "completamente incoerente", diz que a GESBA "foge" à questão principal: "Como é que justificam esta má opção, quando cada uma destas viaturas custará, em média, mais de 60 mil euros durante o período contratual de 4 anos e quando a opção de aluguer ao invés da aquisição, implica um custo acrescido de mais de 300 mil euros?"

Continuando: "Pagam por aluguer muito mais do que o valor de mercado para compra destas mesmas viaturas. Pergunta-se: E após o término deste contrato de 4 anos? Irão voltar a pagar mais 1 milhão de euros para alugar novas viaturas?"

A concluir, aponta que "o que se lamenta é que, por muitas notas enviadas às redações tentando disfarçar o indisfarçável, uma vez mais, se comprova que a GESBA continua a subverter o princípio para o qual foi criada: aumentar o rendimento do agricultor ao invés de gastar o dinheiro dos produtores em carros, viagens, despesas de representação e outros condenáveis despesismos".