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Madeira

Miguel Castro acusa Governo da Madeira de “insensibilidade” e “rapina fiscal”

O presidente e líder da bancada parlamentar do Chega na Madeira, Miguel Castro
O presidente e líder da bancada parlamentar do Chega na Madeira, Miguel Castro

O Chega-Madeira acusou, hoje, o Governo Regional de adoptar uma “política fiscal de rapina”, que "não só delapida os recursos financeiros dos cidadãos, como também constitui um exemplo cimeiro de que o executivo ainda liderando por Miguel Albuquerque, com o apoio parlamentar do CDS e do PAN, orienta-se por prioridades completamente erradas e adversas ao bem comum”.

Miguel Castro, citado em comunicado de imprensa, observa a propósito que, "no ano fiscal de 2023, o Governo Regional da Madeira arrecadou mais 145 milhões de euros em receita fiscal do que tinha previsto" e que "o mesmo sucedeu em 2022 e em 2021, quando o executivo madeirense registou receitas fiscais que superaram as previstas nos orçamentos desses anos".

"Em suma, isto quer dizer que os cidadãos madeirenses, sejam eles famílias ou empresas, contribuíram ainda mais para os cofres do Governo. Aliás, segundo números oficiais, em cada 100 euros arrecadados pelo Governo Regional, 78 foram através de impostos", ilustra.

O presidente e líder da bancada parlamentar do Chega na Assembleia Regional recorda igualmente que "a tendência verificada na Madeira contraria a registada na República, onde o Estado arrecadou menos 1,3 mil milhões que o previsto, e nos Açores, onde o executivo apenas arrecadou mais 11,7 milhões do que o previsto no orçamento".

Para Miguel Casto, os números revelam a "hipocrisia do PSD, que acusa a República de agressividade fiscal, mas não trata melhor os madeirenses, nem tão pouco usa as ferramentas que o Estatuto Autonómico potencia em matéria de impostos".

“O PSD está mais interessado em jogos políticos, coligações com os radicais do PAN e lutas de sucessão do que em governar e ajudar as pessoas a ultrapassar os tempos difíceis que se vivem na economia, na habitação, na coesão social, nos serviços públicos e em tantas outras áreas", atira o dirigente regional do Chega. "Aliás, o governo regional nem faz uso do diferencial fiscal que é permitido pelo Estatuto Político-Administrativo para aliviar a vida de quem trabalha, pois, para este PSD, a prioridade não são as pessoas, mas os amigos, as empresas dos amigos e o compadrio”, remata.