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Investigação Judicial Madeira

JPP diz que Albuquerque "devia dar o exemplo ao país" e suspender imunidade

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Foto Arquivo/Miguel Espada/ASPRESS

O Juntos Pelo Povo (JPP) acaba de reagir à decisão de Miguel Albuquerque em não se demitir do cargo de presidente do Governo Regional. Élvio Sousa, em comunicado, defende que o líder do executivo madeirense "devia dar o exemplo ao país", supendendo, de imediato, a imunidade de que beneficia pelos cargos que ocupa. 

"Já diz o Povo, que quem que não deve, não teme e deveria ser o presidente a dar o exemplo, semelhante ao que foi exigido a António Costa perante as suspeitas relacionadas com a Operação 'Influencer'", sustenta o secretário-geral do partido.

Sobre a detenção de Pedro Calado, ainda que diga "respeitar o princípio da presunção da inocência" e solicite "que os órgãos de investigação ajam em serenidade e em conformidade" , Élvio Sousa lamenta a "desvalorização" da situação, salientando que "não foi detido de forma ligeira". 

Ao falar daquele que apelida de "menino de ouro", o líder do JPP sustenta que "ninguém é detido, de ânimo leve e por leves suspeitas". No comunicado, recorda alguns processos onde o mesmo terá estado envolvido, falando concreramente "do processo pouco transparente da ligação Ferry, do caso do LIDL ou mesmo da fortuna gasta por Miguel Albuquerque na mediática viagem à Venezuela, cujos procedimentos de contratação foram adjudicados à empresa Rameventos com suspeitas de oferta indevida de vantagem, prevaricação e corrupção activa".

Sobre o teleférico do Curral das Freiras, sustenta que "o JPP sempre disse que aquele concurso cheirava a esturro, e que o erário publico sairá bastante lesado".