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Investigação Judicial Madeira

"Quem está à frente de um Governo ou de uma autarquia não pode estar sob suspeita de corrupção", diz Chega Madeira

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Sobre os processos de investigação em curso, que implicam o presidente do Governo Regional, o presidente da Câmara Municipal do Funchal e alguns empresários madeirenses, Francisco Gomes, que lidera a candidatura do CHEGA ao parlamento nacional, disse que "as suspeitas instauradas são graves e afectam a autoridade e a legitimidade política das pessoas que estão envolvidas, que são não, de todo, personagens laterais".

"Quem está à frente de um Governo ou de uma autarquia não pode estar sob suspeita de corrupção, por isso esperamos que sejam retiradas consequências de todo este processo", referiu através de uma nota de imprensa. 

O partido entregou, esta tarde, a lista candidata às eleições legislativas nacionais, agendadas para o dia 10 de Março. O evento contou com a presença do líder da candidatura do CHEGA ao parlamento nacional.

Presentemente a desempenhar as funções de chefe de gabinete do grupo parlamentar do CHEGA na Assembleia Legislativa da Madeira, já foi deputado da Assembleia da República, nomeadamente durante o mandato de Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro de Portugal.

A candidatura do CHEGA tem como principais bandeiras a luta contra a corrupção, o aprofundamento da Autonomia, o combate à incompetência política e a dignificação da Saúde, do Ensino, do Sector Primário e das Forças de Segurança e Defesa. A estas o partido adiciona a defesa da identidade nacional, a valorização da família, a dinamização do tecido industrial e económico e a reforma profunda do sistema fiscal.

Questionado sobre o que diferencia a candidatura do CHEGA, Francisco Gomes observou: “Somos a única candidatura que assume, sem receios nem tibiezas, a luta contra a corrupção e a reforma do sistema político. O país não aguenta mais um ciclo de exploração, de desigualdades económicas, de corrupção a todos os níveis e de compadrios que asfixiam quem trabalha, esmagam os cidadãos de bem e transformaram Portugal num palco de negociatas, onde ao cidadão nem são garantidos serviços decentes ou habitação digna". 

Adicionalmente, reforça: “A incompetência que a classe política tem demonstrado está a matar o país e a levar a população para a pobreza e para o desespero. Estamos, em toda a verdade, entregues a uma classe política que existe para enriquecer e para se servir. Nós estamos aqui para acabar com o estado deplorável e lamacento para o qual os incompetentes conduziram o país".