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Perda de 24 soldados num só ataque é um duro golpe

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O ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, qualificou hoje como "um duro golpe" a morte de 24 soldados na Faixa de Gaza na segunda-feira, a maior perda militar num único dia desde o início da guerra.

O Israel confirmou hoje a morte de 24 soldados em Gaza na segunda-feira, incluindo 21 reservistas, quando preparavam explosivos para demolir dois edifícios, disse

Um combatente palestiniano usou um lançador de granadas contra um tanque próximo, provocando o rebentamento prematuro dos explosivos e o desmoronamento dos edifícios com os soldados no interior.

Trata-se do ataque mais mortífero contra o exército israelita desde que lançou uma ofensiva em Gaza para responder ao ataque de 07 de outubro do grupo palestiniano Hamas, que causou cerca de 1.200 mortos em Israel.

Gallant disse numa mensagem divulgada pelo Governo que o exército israelita continua "com o espírito dos que caíram" para continuar a guerra em qualquer frente.

"Estamos atentos a tudo o que se passa no Norte. O Hezbollah continua a provocar, fiz agora uma avaliação especial da situação sobre este assunto", afirmou, referindo-se ao movimento libanês apoiado por Irão.

Gallant disse que Israel não quer a guerra, mas está preparado "para qualquer situação que possa ocorrer no Norte".

"Portanto, uma mão para o Sul e um olhar atento para o Norte", disse.

A resposta de Israel ao ataque do Hamas provocou mais de 25 mil mortos na Faixa de Gaza, segundo o grupo islamita, e desencadeou uma reação de movimentos anti-israelitas, como o Hezbollah ou os huthis do Iémen.