A lista de Cafôfo é uma sopa que tem tudo para (se) queimar

A lista de Paulo Cafôfo é uma sopa. Daquelas que ficam de um dia para o outro, no frigorífico, que perdem o sabor, mas que dão jeito, porque só é preciso levar ao “micro-ondas” e aquecer. Senão vejamos:

Paulo Cafôfo foi buscar Miguel Iglésias. Ingrediente velho. Sofia Canha também já é tempero habitual nestas listas socialistas. Assim como Madalena Nunes, dedicada vereadora socialista, sobretudo obediente em relação ao que diz o líder.

Depois, juntaram-se Carlos Coelho (colocado na refeição pelo casal da Ponta do Sol) e, aqui sim, um novo ingrediente na sopa, Ana Vale. Que tem a curiosidade, apregoada pelos socialistas, de ser uma ativista climática, que organizou uma das primeiras manifestações pelo clima na Região. O que não abona nada em relação à independência e ao apartidarismo destas manifestações ambientais.

Mas, se a escolha de Ana Vale tem o mérito de mostrar a careca, salvo seja, destas apregoadas imparciais manifestações em prol do ambiente, não é, e aqui começa a esturricar a sopa, um nome que cative, que dê sal e pimenta ao comer e que convença os madeirenses a comer da panela socialista.

Paulo Cafôfo prometeu uma sopa nova, com ingredientes novos. Com cheiro novo, capaz de atrair os olfatos. Afinal, logo no primeiro mês, preferiu ir ao frigorífico buscar sopa antiga. Vê-se que de bom cozinheiro nunca teve nada! Foi preguiçoso, não quis ir ao mercado buscar novos temperos, novas hortaliças!

Mas, como não sabe cozinhar, Paulo Cafôfo pôs-se a aquecer a sopa sem gosto que tinha deixado no frigorífico. Para piorar, esqueceu-se dela no fogão e ela esturricou.

De tal modo, que o cheiro a queimado chegou cá fora. Carlos Pereira (um dos ingredientes que se queimou) protestou, Arlindo Oliveira, André Escórcio e Jaime Leandro (que não estavam na panela, mas que esperam que fosse uma boa sopa) “abriram as janelas” e vieram dizer o que já se sabia pelo cheiro e pelo fumo saído da sede socialista: o PS de cá vai esturricar-se em março.

Leu bem, o PS, não o duo dinâmico Cafôfo e Iglésias: esses, acreditem, lá estarão a salvo, como sempre. Quem ficar que se queime, como Sérgio Gonçalves se queimou.

Na fuga, a receita, sabe-se lá, até pode repetir-se. O PS tem estes mistérios na hora de escolher os seus cozinheiros. E podem perfeitamente colocar alguém a fazer nova sopa e a guardá-la no frigorífico, à espera que Cafôfo volte de novo…. Um cozinheiro ou cozinheira que não se importe de seguir à risca o que o duo dinâmico soprar de Belém. Por exemplo, talvez Célia Pessegueiro…..

Ângelo Silva