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ASAE apreende 73 aves exóticas e desmantela espaço de venda ilícita em Beja

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A ASAE desmantelou um estabelecimento não licenciado que comercializava aves exóticas, em Aljustrel, no distrito de Beja, e apreendeu 73 desses animais, com um valor global estimado de 1.700 euros, anunciou hoje aquela polícia.

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) revelou que esta ação de fiscalização, designada "Operação Periquito", foi desenvolvida, na semana passada, através da Unidade Regional do Sul -- Unidade Operacional de Évora.

A ação foi direcionada "à proteção do comércio de espécimes que estão protegidas pela Convenção CITES - Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção", sendo realizada no âmbito de um inquérito judicial sobre comércio de aves exóticas.

O espaço desmantelado pelos inspetores da ASAE, no qual se "procedia à venda ilícita de aves exóticas", não estava licenciado e encontrava-se "acoplado a um estabelecimento comercial, com acesso dissimulado, o que impedia uma entrada normal de clientes".

"Como resultado desta ação, foi instaurado um processo-crime por danos contra a natureza, por suspeita de venda ilegal de espécimes protegidas da fauna ou da flora selvagem sem o respetivo certificado CITES", indicou o organismo.

As 73 aves exóticas apreendidas, cujo valor global é estimado em 1.700 euros, incluem exemplares das espécies periquitos-australianos (Melospssittacus undulatus), caturras (Nymphicus hollandicus) e papagaios (Psittacula krameri).

No comunicado, a ASAE prometeu dar continuidade a ações de fiscalização direcionadas ao comércio de espécies protegidas pela Convenção CITES, de forma a "combater o comércio ilegal de vida selvagem e os crimes conexos praticados, especialmente sobre a fauna e flora".