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Madeira

Programa AaZ apoia 72 alunos com dificuldade de aprendizagem da leitura na Madeira

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Setenta e dois alunos com dificuldades de aprendizagem da leitura e da escrita, oriundos de cinco escolas da Madeira, estão envolvidos no programa AaZ -- Ler Melhor, Saber Mais, indicou hoje o secretário regional de Educação.

"São alunos do 1.º e 2.º anos de escolaridade que, fruto da avaliação realizada, apresentaram algumas lacunas no desenvolvimento da leitura e este projeto vem disponibilizar ferramentas para que o processo [de aprendizagem] possa ser acelerado", explicou Jorge Carvalho.

O governante madeirense falava na apresentação dos resultados da avaliação do Programa AaZ na região autónoma, na Escola Básica Bartolomeu Perestrelo, no Funchal, no âmbito de uma sessão de trabalho que contou com a presença do presidente da Iniciativa Educação, Nuno Crato, entidade responsável pelo projeto.

"A experiência piloto foi realizada no ano letivo 2021/2022 e, no final destes três anos, temos mais escolas e todas aquelas que entendam que este processo pode ser uma mais-valia, obviamente que criaremos as condições para que assim aconteça", disse.

O Programa AaZ envolve atualmente cinco escolas da região -- duas no concelho de Santa Cruz e três no concelho de Câmara de Lobos --, num total de 72 alunos, incluindo alguns estrangeiros, que são acompanhados semanalmente por um professor-tutor.

"O programa essencialmente é um apoio aos jovens que têm mais dificuldades de leitura e que, se não tiverem esse apoio, tendem a afastar-se dos seus colegas, começam a desanimar e a ficar muito para trás", explicou o presidente da Iniciativa Educação.

Nuno Crato sublinhou que o projeto é direcionado para alunos do 1.º e do 2.º anos de escolaridade e pretende ajudá-los a acompanhar a turma e a prosseguir a escolaridade.

"Sem ler, não se pode aprender", avisou o antigo ministro da Educação, salientando que com este programa "os jovens avançam mais depressa para acompanhar a turma, atingem o nível desejado de uma forma mais rápida e entram nos anos seguintes de forma mais confiante".