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Pedro Nuno promete "novo impulso" à valorização salarial das forças de segurança

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FILIPE AMORIM/LUSA

O secretário-geral do PS prometeu hoje dar um "novo impulso" à valorização salarial das forças de segurança, na sequência do que já foi feito pelo atual Governo, sem se comprometer com "nenhuma solução em particular".

Pedro Nuno Santos falava em resposta aos jornalistas no Palácio de Belém, em Lisboa, onde hoje foi recebido pelo Presidente da República, a propósito do protesto de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) por o Governo ter atribuído um suplemento de missão apenas à Polícia Judiciária (PJ).

"O respeito que nós temos para com as forças de segurança é total. A nossa sociedade funciona com o trabalho destes homens e destas mulheres, e o trabalho destes homens e destas mulheres deve não só ser respeitado como valorizado", começou por declarar o secretário-geral do PS.

Depois, Pedro Nuno Santos referiu que, "ao longo dos últimos anos, o Governo tem procurado valorizar as carreiras e mesmo do ponto de vista salarial de quem se dedica à PSP ou à GNR" e que "há um compromisso do atual Governo de uma subida dos salários em média de 20% até 2026".

"Esse trabalho deve continuar, e ao qual nós queremos dar um novo impulso", afirmou, argumentando que é preciso que "as forças de segurança, tanto da PSP como da GNR, estejam motivadas, se sintam respeitadas e valorizadas", porque assim "o seu trabalho será muito melhor".

Interrogado se a solução passa pela atribuição de um suplemento equivalente ao da PJ, o secretário-geral do PS respondeu: "As realidades são diferentes. Eu não quero estar aqui a fechar nenhuma solução em particular, porque as realidades das forças de segurança são diferentes".

"Mas este princípio de valorização da carreira, valorização salarial é fundamental e nós queremos trabalhar com as organizações que representam estes profissionais, para nós podermos ter forças de segurança motivadas, que se sintam respeitadas, que se sintam valorizadas", acrescentou.

Pedro Nuno Santos manifestou-se certo de que, "mesmo numa situação de alguma tensão, as forças de segurança nunca falharão ao povo português".

"Nós também não podemos obviamente falhar às forças de segurança. E esse é o trabalho que nós queremos, não só continuar, mas dar-lhe um novo impulso a partir de 10 de março", reiterou.