Madeira

PTP diz que "foco deve incidir sobre as pessoas, e não apenas no negócio"

None

O PTP diz estar atento aos desenvolvimentos nas políticas de longevidade regional e, através de comunicado, lembra quando "se constatou alguma tensão no Governo Regional, quando a Direção Regional para as Políticas Públicas Integradas e Longevidade, mudaram de tutela, da Secretaria Regional da Inclusão Social para a Secretaria da Saúde e Proteção Civil".

 Uma esgrima entre secretarias regionais, pelo controlo das políticas de longevidade e seus investimentos, pois estamos atentos aos ajustes diretos, e aos contratos com uma privada, em que o dedo e o foco nas altas problemáticas existentes no hospital público, justificam um cuidado focado mais na proteção do idoso, seja ele dependente ou ainda autónomo, julgamos que a prioridade será sempre garantir uma assistência no seu habitat habitual, junto da sua família e no seu domicílio habitual. Comunicado, PTP

O partido alerta para "o foco num sistema que consiga integrar familiares, representantes legais e até utentes, na participação de alguma forma a regulamentar por Decreto Regulamentar Regional, nem que seja uma participação como observadores: as IPSSs, os lares privados e públicos, têm de estar abertos a esta colaboração participativa, em nome da transparência e de acordo, com a devida supervisão na boa aplicação de dinheiros públicos, que aos milhões são atribuídos a estas instituições, assim como na prevenção de desvios a contratos programa e a uma monitorização adequada da qualidade e das normas a que estão sujeitas".

O PTP recomenda ao Governo Regional que tenha presente determinados cuidados, "já que o foco deve incidir sobre as pessoas, e não apenas no mero negócio comparativo, entre despesas em altas problemáticas num hospital e numa unidade privada de acolhimento de seniores".

Neste contexto deixa algumas recomendações:

 1-Melhor comunicação: Os utilizadores e seus representantes legais podem fornecer feedback valioso sobre a qualidade dos serviços prestados e as necessidades dos residentes. A inclusão de um órgão que os represente pode facilitar a comunicação entre a administração e os residentes, melhorando a qualidade dos serviços prestados.

2-Melhoria na qualidade de vida: Quando os utilizadores e seus representantes legais têm a oportunidade de participar na gestão destas unidades, podem ajudar a criar um ambiente mais confortável e acolhedor para os residentes. Isso pode melhorar a qualidade de vida dos residentes e aumentar sua satisfação com os serviços prestados.

3-Maior transparência: A participação dos utilizadores e seus representantes legais na gestão da residência sênior pode aumentar a transparência e a prestação de contas da administração. Isso pode ajudar a garantir que a residência sénior seja gerida de forma justa e eficiente.