Regionais 2023 Madeira

PS promete criar tempos máximos de resposta para resolver listas de espera na Saúde

“Os problemas da Saúde não se resolvem apagando listas de espera", sustenta Sérgio Gonçalves

A comitiva do PS esteve na manhã deste domingo na vila da Ribeira Brava, onde contactou com a população.
A comitiva do PS esteve na manhã deste domingo na vila da Ribeira Brava, onde contactou com a população., Foto DR

Sérgio Gonçalves garante que, com um Governo do Partido Socialista na Madeira, a implementação dos tempos máximos de resposta garantidos será uma realidade para resolver o problema das listas de espera na Saúde.

Numa iniciativa promovida na manhã deste domingo na vila da Ribeira Brava, onde ouviu as preocupações da população, o líder dos socialistas madeirenses apontou que as listas de espera duplicaram entre 2015 e 2021 (período de governação de Miguel Albuquerque) e constatou o facto de, neste momento, ter-se verificado “um verdadeiro apagão” nas mesmas.

Desapareceram 45% dos números das listas de espera para cirurgias, para exames e para consultas e o secretário regional da Saúde não conseguiu explicar na Assembleia Legislativa da Madeira o motivo pelo qual tínhamos 34 especialidades identificadas em 2021 e, agora, despareceram pura e simplesmente 19 especialidades" Sérgio Gonçalves, líder do PS-M

Os socialistas estão certos que esta é uma das questões que preocupam a população. “Há pessoas que estavam inscritas, inclusivamente, para consultas ou cirurgias em algumas destas especialidades e que estão assustadas, porque os números desapareceram e não sabem, efetivamente, quando é que poderão ser atendidas e poderão ver a sua situação resolvida”, expressou Sérgio Gonçalves.

De acordo com o líder socialista, “os problemas da Saúde não se resolvem apagando listas de espera”, mas sim implementando medidas como aquelas que o PS tem defendido, em particular a implementação dos tempos máximos de resposta garantidos.

Desta forma, as pessoas terão uma previsibilidade sobre quando poderão ser atendidas e, não havendo resposta dentro desse tempo clinicamente aceitável por parte do serviço público, podem recorrer ao privado sem que tenham de o pagar. “Essa é uma medida fundamental e que, connosco, será uma realidade”, assegurou.