Madeira

"Há pelo menos sete anos os madeirenses estão privados dos direitos à saúde"

JPP defende o fim do "flagelo" das listas de espera

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O partido Juntos Pelo Povo voltou a defender esta sexta-feira, 26 de Maio, a necessidade de acabar com o "flagelo de termos utentes a esperar anos e anos por uma consulta, uma cirurgia ou exame" na Região Autónoma da Madeira. 

Após o anúncio do secretário regional de Saúde e Protecção Civil, Pedro Ramos, de que será publicada na próxima semana a portaria que regulamenta os tempos máximos de espera para actos médicos, o JPP afirma que "há pelo menos sete anos os madeirenses estão privados dos direitos à saúde".

Em conferência de imprensa, Élvio Sousa lembrou que "pelo menos por quatro vezes o tema dos tempos máximos de resposta garantida foi debatido na Assembleia pelo JPP, e foi reprovado na Assembleia" pela maioria PSD/CDS.

"Resta saber, se o senhor secretário está a pretender aplicá-los para garantir justiça e dignidade aos utentes, ou porque foi notificado judicialmente para fazê-lo sem falta?", indaga o JPP. 

Por explicar ficou, reclama Élvio Sousa, "o que aconteceu realmente às 19 especialidades médicas que constavam das listas de espera para consultas de 2021, que pura e simplesmente desaparecem das listas 2022".

"Estamos a falar de um total de 17.308 mil referenciações que desapareceram das listas de 2022, e que, segundo o Governo, foram para 'produção adicional'. Por exemplo, questionamos, o que aconteceu às 2397 inscrições que constavam da especialidade de Ginecologia, às 1032 de Medicina da dor, às 1535 de Obstetrícia, e às 1043 de gastrenterologia?", remata.