No último mês de Abril, "a taxa de juro implícita no crédito à habitação, na Região Autónoma da Madeira (RAM), fixou-se em 3,248%, registando um acréscimo de 0,313 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, crescendo pelo 13.º mês consecutivo e atingindo o valor mais alto desde Junho de 2009", informa a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), de acordo com informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). "Note-se que, em Abril de 2022, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de apenas 0,760%".

No que toca ao valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação "subiu 7 euros face ao mês anterior, para 352 euros, tendo os juros se fixado nos 165 euros (mais 13 euros que no mês anterior) e a amortização nos 187 euros (menos 6 euros que no mês precedente)", salientando-se o facto de "no mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 270 euros", ou seja menos 82 euros.

"Por sua vez", refere a DREM, "o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação diminuiu, situando-se neste mês nos 61.752 euros (62.488 euros em Março de 2023, mais 736 euros)". Contudo, um ano antes era de 59.954 euros (menos 1.798 euros).

"A nível nacional, e no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita subiu para 3,110%, mais 0,281 p.p. que no mês anterior", acrescenta a DREM. "A prestação média vencida para a globalidade dos contratos aumentou para os 341 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 62.972 euros (62.699 euros no mês precedente). No País, os juros subiram 15 euros face ao mês anterior, enquanto o capital amortizado caiu 5 euros", conclui.

Foto DREM