Madeira

Taxa de desemprego voltou a baixar para 6,5% no 1.º trimestre de 2023

A Madeira tem, agora, a terceira taxa mais baixa do país, tendo registado as maiores quebras mensal e homóloga

Foto Shutterstock
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A taxa de desemprego na Região Autónoma da Madeira voltou a baixar nos primeiros três meses de 2023 para 6,5% depois de no trimestre anterior ter aumentado (face ao 3.º trimestre) para 6,9%, recuando agora novamente 0,4 pontos percentuais. No total, de acordo com o Inquérito ao Emprego promovido pelo Instituto Nacional de Estatística, estavam sem trabalho no 1.º trimestre cerca de 8.700 pessoas, menos 500 do que no 4.º trimestre de 2022.

Comparativamente ao trimestre homólogo do ano passado, é uma redução de 1 ponto percentual em relação aos 7,5% do 1.º trimestre de 2022, representando mais 1.100 pessoas sem trabalho declarado, segundo os dados divulgados pela Direcção Regional de Estatística da Madeira que estima uma diminuição da população desempregada em -11,0% face ao trimestre homólogo e -5,2% comparativamente ao trimestre anterior.

Diz a DREM que "a população empregada fixou-se em cerca de 124,7 mil pessoas, aumentando 3,0% em termos homólogos (3,6 mil pessoas) e 1,2% em relação ao trimestre precedente (1,5 mil). Da população empregada, 16,1 mil pessoas trabalharam a partir de casa (16,3% das mulheres empregadas e 9,8% dos homens empregados)", frisa.

Já "a taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 1.º trimestre de 2023, foi estimada em 60,7%, valor superior ao trimestre homólogo em 0,5 p.p. e o mesmo valor se comparado com o trimestre precedente. A taxa de atividade nas mulheres foi de 55,2%, sendo inferior à dos homens (67,3%) em 12,1 p.p.", assegura, enquanto que "a população inativa, estimada em 121,2 mil pessoas, diminuiu 0,9% face ao trimestre homólogo e aumentou 0,6% face ao trimestre anterior".

Terceira taxa mais baixa do país e as maiores quebras mensal e homóloga

Comparando com o país e as restantes regiões, a DREM salienta que "em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise aumentou para os 7,2%, valor superior em 0,7 p.p. ao do trimestre anterior e em 1,3 p.p. comparativamente ao trimestre homólogo", significando que a RAM está agora com a taxa de desemprego inferior à média nacional.

"No trimestre em referência, a Área Metropolitana de Lisboa (8,0%), o Norte (7,6%) o Alentejo e o Algarve (ambas com 7,2%) apresentam as taxas de desemprego mais elevadas, estando no polo oposto o Centro (5,6%), a Região Autónoma dos Açores (6,2%) e a Região Autónoma da Madeira (6,5%) com os valores mais baixos. A taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrais apenas na Região Autónoma da Madeira (-0,4 p.p.). O Alentejo foi a região a registar o maior aumento trimestral (+1,7 p.p.), seguido do Algarve (+0,9 p.p.)", aponta.

Já "em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu na Região Autónoma da Madeira (-1,0 p.p.) e na Região Autónoma dos Açores (-0,4 p.p.). Em relação às restantes regiões, o Norte foi a região que registou o maior aumento (+2,2 p.p.), seguido do Alentejo (+2,1 p.p.), da Área Metropolitana de Lisboa (+1,2 p.p.) e o Centro e o Algarve (em ambas as regiões, +0,2 p.p.)", conclui.