Madeira

JPP afirma que "trapalhadas" no sector das pescas geram revolta nos pescadores

Em causa a falta de um posto de abastecimento para as embarcações de pesca na Zona Oeste

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A falta de um posto de abastecimento de gasóleo colorido e marcado para as embarcações de pesca que operam na Zona Oeste da Madeira é apontada pelo JPP como um dos actuais problemas no sector das Pescas. Rafael Nunes, numa conferência de imprensa realizada esta manhã, admitiu que esta situação obriga a que dezenas de embarcações que operam na Ribeira Brava, na Calheta, ou na Ponta do Pargo tenham de se descolar até ao Funchal para poderem atestar os depósito.

O deputado diz ser "inaceitável" que tal aconteça, ainda mais perante a existência de um posto de abastecimento na Marina da Calheta, para Lanchas e Iates, "pelo que bastaria que se dessem as devidas condições para que estes pescadores também pudessem o referido posto".

O partido indica que os pescadores têm de se deslocar até ao Funchal e depois "têm de se deslocar à lota para pedir requisição de combustível; têm de se deslocar à GNR para preencher os impressos do gasóleo colorido; e têm de voltar à lota para abastecer.

"São burocracias que retiram horas aos pescadores, num procedimento sem qualquer tipo de retorno financeiro para os mesmos", refere. O parlamentar considera que "esta é uma situação completamente injustificada, que poderia ser facilmente resolvida pelo Governo Regional, utilizando as estruturas que já existem, mas dada a inércia Governativa, continua a obrigar estes pescadores a perder tempo e a custos desnecessários, o que tem um impacto expressivo nos seus escassos rendimentos".

O deputado terminou alertando o Secretário do Mar, "que há poucos dias dizia que «as boas condições de trabalho são o caminho para tornar a Pesca mais atrativa», pedindo que cumpra com o que diz defender. A solução passa unicamente pelas mãos do PSD e CDS, ou seja, do Secretário Regional, do CDS, com a tutela das pescas e do Secretário Regional da Economia, do PSD, com a tutela dos Portos. É necessário que para isso, exista, unicamente, vontade política.”