O Juntos Pelo Povo (JPP) afirma que vai continuar a dar conhecimento à população sobre os negócios praticados pelo Governo Regional e, nesse sentido, denuncia que o advogado Guilherme Silva foi  contratado para "impedir acesso às contas da viagem à Venezuela" realizada por Miguel Albuquerque.

Numa conferência de imprensa realizada esta manhã, Élvio Sousa lembrou que a viagem de 9 dias custou 110 mil euros e que o partido pediu acesso às facturas da mesmo, algo que só foi possível graças à deliberação do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal. "Recorde-se que, tendo a Quinta Vigia negado entregar essas contas da viagem, nós apenas tivemos acesso a essa documentação após a decisão judicial favorável por parte do Tribunal Administrativo e Fiscal do Funchal, que condenou Albuquerque a mostrar as faturas e despesas associadas, organizada pela empresa RAMEVENTOS, Unip. Lda, que pertence ao grupo do Diário de Notícias”, explicou o líder parlamentar.

Élvio Sousa fala também em contradições por parte de Miguel Albuquerque: "Ao mesmo tempo que veio afirmar que não tinha nada a esconder sobre as contas à Venezuela, acabou por contratar, por ajuste direto, o advogado Guilherme Silva para travar e impedir o acesso às faturas dessa viagem”.

“Ou seja, Miguel Albuquerque na tentativa de impedir que nós conhecêssemos as faturas e os demais elementos da viagem que custou 12 mil euros ao dia, pagou 8.235,00€ a Guilherme Silva para impedir que nós, e os madeirenses, descobríssemos a verdade. Mais uma despesa, com o dinheiro do contribuinte, a juntar aos 110 mil euros já gastos”, afirma o líder parlamentar do JPP.

“O JPP revela, também, que o advogado Guilherme Silva já auferiu, por contratos com a administração regional cerca de 1,2 milhões de euros, a grande maioria por ajuste direto”, concluiu Élvio Sousa.