Madeira

Chega Madeira defende tecido económico mais diversificado na Região

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O Chega Madeira defende a construção de um tecido económico diverso, que potencie o crescimento e a afirmação da Região em vários sectores de actividade empresarial, de forma a garantir "uma vida com maior dignidade e qualidade" aos madeirenses e porto-santenses. 

O líder do partido Chega na Região, Miguel Castro, denuncia que "o Governo Regional insiste em colocar a Madeira e o Porto Santo numa posição de total dependência dos fluxos turístico". 

A liderança política tem de criar as condições necessárias, para que o nosso tecido económico seja diversificado e, assim, mais preparado para responder às mudanças que ocorrem de forma tão frequente nos mercados internacionais, nos quais estamos integrados. Porém, os sucessivos governos do PSD-Madeira não têm encarado essa missão com a seriedade e empenho que deveriam. Miguel Castro, líder do partido Chega na Madeira

Na opinião do presidente do Chega Madeira, não existem dúvidas de que, pela sua tradição histórica e características únicas, a Madeira terá sempre no turismo um dos principais motores de riqueza e crescimento. Todavia, Miguel Castro realça que há “uma enorme diferença” entre, por um lado, promover e estimular o turismo regional, e, por outro lado, fazer do turismo "a única vocação da Madeira e do Porto Santo".

Há muita vida para além do turismo. A Madeira e o Porto Santo têm empresários com provas mais do que dadas de que sabem criar, inovar e até ser competitivos pela qualidade dos produtos e dos serviços que prestam. Será que os nossos líderes não deveriam ter uma atitude de reconhecimento e apoio ao trabalho que essas pessoas desenvolvem? Ou será que os empresários que atuam fora do turismo só interessam para convidar certos políticos para inaugurações e festas?. Miguel Castro, líder do partido Chega na Madeira

Miguel Castro dá exemplos de actividades que poderiam ser melhor dinamizadas: "Temos o nosso mar, que está cheio de potencial económico e científico. Temos um espaço aéreo e uma natureza única, que é reconhecida internacionalmente. Temos recursos humanos de valor, que se afirmam pela inovação e pela criatividade. Temos tradições seculares no sector primário. Temos uma posição estratégica privilegiada, na rota das grandes linhas comerciais. Temos uma universidade que produz, anualmente, centenas de quadros que querem viver na sua Região e contribuir para o tecido social. Por isso, é inaceitável que não consigamos fazer mais e melhor, especialmente quando outras regiões do mundo, com muito menos recursos e tradições, estão à nossa frente em termos de diversificação e crescimento económico”.