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Ex-militar invasor do Congresso dos EUA foi condenado a 2 anos de prisão

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Um oficial da Força Aérea na reforma que atacou o Congresso dos EUA, vestido com uniforme de combate e na posse de algemas, foi sexta-feira sentenciado a dois anos de prisão.

Larry Brock juntou-se na sala do Senado com outros amotinados poucos minutos depois de o então vice-presidente Mike Pence, senadores e os seus assessores terem de lá sido retirados para escapar ao ataque da multidão ao edifício, em 06 de janeiro de 2021.

O juiz John Bates também sentenciou Brock a dois anos de liberdade vigiada, depois de ser libertado e ordenou-lhe a prestação de 100 horas de serviço comunitário.

Brock, que declinou falar durante o julgamento, antes de o juiz lhe ditar a sentença, vai permanecer livre até ser determinada a data em que se deve apresentar a um estabelecimento prisional para cumprir a pena.

Os procuradores queriam uma sentença de cinco anos em prisão, seguidos por mais três em liberdade vigiada.

Brock acreditou em teorias da conspiração, sem fundamento, segundo as quais a eleição presidencial foi roubada ao incumbente republicano Donald Trump, disseram os procuradores.

Brock, um natural do Texas que vivia na área de Dallas, fez missões de combate no Afeganistão antes de se retirar da Força Aérea como tenente-coronel.

Cerca de mil pessoas foram acusadas de crimes federais relacionadas com a invasão do Capitólio, em 06 de janeiro. Mais de 400 foram sentenciados, com metade condenados a penas que vão de sete dias a 10 anos.