O incêndio que deflagrou pelas 16:00 em Vila Verde, no concelho de Alijó, lavrava com "bastante intensidade" pelas 19:30 e estavam a ser posicionados meios para proteger uma área florestal, disse fonte da Proteção Civil.

"O incêndio ainda está a arder com bastante intensidade, tem um flanco que já está a ceder aos meios. (...) O perigo maior e onde estamos a meter mais meios e os meios aéreos estão a fazer mais descargas é na área entre as aldeias de Perafita e Vila Verde devido a um grande povoamento de pinhal", disse à agência Lusa o segundo-comandante distrital de operações de socorro de Vila Real, Artur Mota.

O responsável disse que o objetivo é travar o fogo na Estrada Nacional 15 (EN15) antes, precisamente, desta mancha florestal.

"A ideia é acalmar o fogo agora, durante o dia, para depois o combater à noite", salientou, apontando o vento muito forte e o combustível muito seco como as grandes dificuldades que se sentem no terreno.

Segundo explicou, o flanco esquerdo do incêndio "está a bater numa área de rede primária", onde estão posicionadas máquinas de rastos, enquanto no "flanco direito se está a meter mais atividade de combate para evitar que ele passe para a tal zona de pinhal".

Fonte da GNR de Vila Real disse, pelas 20:00, à agência Lusa que se vai proceder a um novo corte da Autoestrada 4 (A4) devido a este fogo, depois do troço entre o Pópulo e Justes sido reaberto durante algum tempo.

A Estrada Nacional 15 (EN15) também se mantém cortada por precaução, nesta zona.

O comandante Artur Mota referiu que o fogo, pelas 20:00, não colocava aldeias em risco.

O alerta para este incêndio foi dado pelas 16:00 e verificou-se, de imediato, uma grande projeção de meios para o terreno.

"Tínhamos dois grupos preposicionados, tínhamos algum pessoal que estava a fazer vigilância ao incêndio de Murça e que mobilizamos logo para Alijó", disse, referindo-se ao fogo que lavrou durante cinco dias no concelho vizinho.

Em Alijó foram também posicionados meios do Exército, designadamente duas máquinas de rastos, e espera-se um reforço da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR.

Pelas 20:00, segundo o 'site' da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) estavam mobilizados para este incêndio 166 operacionais, com 47 viaturas e ainda sete meios aéreos. Chegaram a estar no local 10 meios aéreos.