"No passado dia 19, registou-se um desprendimento de pedras de grande dimensão, que acabaram por atingir a faixa de rodagem, a ciclovia e a parte pedonal [da marginal que liga a Ribeira Brava à Tabua], situação que, por sorte, não causou feridos pelo simples facto de não se encontrar ninguém ali naquele momento". A denúncia, acompanhada por duas fotografias da alegada derrocada, parte da vereadora do PS na Câmara Municipal da Ribeira Brava.

Olga Fernandes que, citada em nota de imprensa, defende "uma intervenção urgente na escarpa sobranceira à marginal entre a vila da Ribeira Brava e a Tabua, de modo a garantir as condições de segurança necessárias para quem ali circula".

Sobre a ocorrência que levou ao encerramento da marginal, a socialista adianta que o assunto já foi levado à reunião de Câmara, "sem que nada tenha sido feito relativamente à limpeza e consolidação da escarpa sobranceira".

A também deputada no parlamento regional, recorda que "a nova marginal foi inaugurada a 28 de Agosto de 2020 e já foi encerrada vezes sem conta ao trânsito e transeuntes, precisamente pelo facto de a queda de pedras ser frequente".

Olga Fernandes entende que, uma vez que esta obra foi executada através de um contrato-programa com o Governo Regional, cujo investimento foi pago com dinheiro da Lei de Meios, "deveria ter contemplado a limpeza da escarpa".

A vereadora alerta ainda que "embora a marginal tenha espaços cobertos, outros há que estão a céu aberto, expondo com maior incidência a insegurança à circulação de pessoas e veículos".

“O que aconteceu no passado e voltou a acontecer é que ninguém toma medidas”, insiste a deputada do PS, questionando se será feita a cobertura das zonas mais perigosas.

Olga Fernandes diz ainda que "cabe às entidades competentes intervirem o quanto antes, através de uma avaliação por técnicos do Laboratório Regional de Engenharia Civil e por rocheiros, de modo a monitorizar a escarpa e saber se há efectivamente condições para manter aberta a marginal Ribeira Brava-Tabua".