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Militares sudaneses libertam 25 vítimas de rede de tráfico de pessoas

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Foto DR

Soldados sudaneses frustraram uma tentativa de tráfico de imigrantes que tinham sido sequestrados por um bando de crime organizado envolvido no tráfico de seres humanos e libertaram as 25 vítimas, que tinham diferentes nacionalidades, disseram em comunicado.

As Forças de Apoio Rápido, ex-milícia agora integrada nas Forças Armadas, anunciaram que os criminosos haviam sequestrado os 25 migrantes perto da cidade de Jashm el Girba, no nordeste do país, e que a libertação ocorreu após um confronto armado com os traficantes, que conseguiram fugir.

De acordo com a nota, os militares deslocaram-se para a zona onde se encontravam as vítimas da rede, entre as quais cinco mulheres, após terem recebido informações sobre o seu paradeiro e foram recebidos a tiro pelos seis membros do gangue que as vigiavam.

O tiroteio terminou com a fuga dos seis desconhecidos e o resgate das vítimas, que alegaram estar sem comer e beber há vários dias.

O Centro de Estudos do Futuro do Sudão, ligado ao governo, alertou no ano passado para um aumento do tráfico de seres humanos da vizinha Etiópia e Eritreia para o Sudão, considerado um país de trânsito para a imigração irregular dos países do Corno de África.

A partir do Sudão, o fluxo migratório ilegal segue para a Líbia para chegar às costas da Europa e também para o Egito, onde os migrantes atravessam a península do Sinai para chegar a países como Israel.

Não há estatísticas oficiais sobre o número de imigrantes irregulares ou organizações dedicadas ao tráfico de pessoas, uma vez que o governo sudanês alega falta de meios para perseguir e deter os membros desses gangues ao longo de suas fronteiras.