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Concentração de poeiras na Madeira atingiu pico entre 28 e 31 de Janeiro

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Foto IPMA

O arquipélago da Madeira tem sido atingido por poeiras provenientes do Norte de África, o que tem afectado a qualidade do ar e agravado alguns problemas de saúde, nomeadamente nos casos de alergias crónicas.

Desde Janeiro que esta situação tem vindo a provocar uma redução de visibilidade na atmosfera, sendo possível observar um céu ‘escuro’ devido às poeiras do deserto do Saara.

Segundo as previsões disponibilizadas pelo programa de Observação da Terra da União Europeia – CAMS (Copernicus Atmospheric Monitoring Services), as concentrações mais elevadas ao nível da superfície terão atingindo o seu pico entre os dias 28 e 31 de Janeiro, informou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Estes eventos devem-se a uma circulação favorável à superfície, com vento do quadrante leste associado as massas de ar mais quente e seco, na circulação conjunta de uma depressão com expressão em altitude sobre o arquipélago, e um anticiclone localizado na região do Golfo da Biscaia, em que terá sido favorecido o transporte destas partículas para níveis mais elevados da troposfera, explica.

“Nas imagens de satélite (figura 1) também foi possível detectar, nas zonas em tom rosa/magenta, uma concentração mais elevada destas partículas, em especial nas imagens dos dias 29 e 30 às 15UTC (15:00 hora local) sobre o arquipélago da Madeira. As zonas a vermelho escuro representam nebulosidade média e alta. Com a ocorrência de precipitação em alguns desses dias, em especial no dia 29 ao final da tarde, depositou-se alguma poeira que terá ter sido visível sobre vários tipos de superfícies”, informa.

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