Madeira

Chega Madeira debate transportes aéreos e marítimos do arquipélago na Assembleia da República

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Os transportes aéreos e marítimos de e para a Região Autónoma da Madeira estiveram em destaque esta semana em diversas reuniões mantidas entre o líder regional do CHEGA, Miguel Castro e o líder do grupo parlamentar do partido a nível nacional.

Num encontro que manteve com Pedro Pinto – que além de líder parlamentar é também o deputado que tutela a pasta dos assuntos relacionados com a Região Autónoma da Madeira – Miguel Castro abordou a questão dos preços das taxas aeroportuárias praticadas nos aeroportos da Região, quer nas operações aéreas regionais quer nas nacionais. Também a deficiente operação da TAP na Madeira foi assunto debatido. Nomeadamente o facto desta companhia de bandeira Portuguesa ser financiada por todos os portugueses, incluindo os cidadãos madeirenses, mas que em termos de serviço público pouco tem acrescentado aos habitantes desta Região Autónoma.

“A operação da TAP em nada tem sido de serviço público, como a mesma deveria ser, e a prova disso são os constantes cancelamentos de voos para a Região sem explicação aparente ou convincente”, relatou Miguel Castro.

O presidente do CHEGA Madeira mostrou-se também preocupado com a operação entre as ilhas do Porto Santo e da Madeira.

“Ainda não se sabe a companhia que irá operar nesta rota doméstica, qual a aeronave ou mesmo a sua base de operação - se o Porto Santo ou a Madeira – e nem mesmo os horários dos voos. É preciso salvaguardar que esta operação regional possa servir bem os Portossantenses e o Porto Santo”, explicou Miguel Castro que pretende que seja garantido um “bilhete corrido para os cidadãos do Porto Santo que tenham como destino final o continente português ou mesmo as ilhas açorianas”.

Ainda ao nível dos transportes aéreos e das operações aeroportuárias, Miguel Castro mostrou-se preocupado com a falsa promessa dos novos radares do aeroporto da Madeira, “promessa feita pelo Governo da República há mais de seis anos e que tem sido constantemente adiada”. Uma situação que tem “prejudicado fortemente as operações no aeroporto da Madeira assim como a economia do turismo na Região, valendo-lhe até a perda do Galardão de melhor destino insular Europeu”, reforçou Miguel Castro.

Já no que diz respeito aos transportes marítimos, uma das preocupações transmitidas a Pedro Pinto diz respeito à operação ferry para a Madeira, uma operação muito acarinhada por todos os cidadãos que a possam utilizar, sejam eles portugueses ou turistas.

“Ficou provado que, entre 2008 e 2012, esta operação foi rentável para o operador e que a mesma não acarretou quaisquer custos para a Região Autónoma da Madeira, portanto será para retomar”, acredita.

Miguel Castro refere que, se depender do CHEGA, esta operação ferry vai ser retomada a breve trecho. E deixa um alerta para um futuro próximo: “Quando o CHEGA for eleito nas próximas eleições, vai obrigar o Governo da Região Autónoma da Madeira a retomar esta ligação marítima”, garantiu Miguel Castro.